Edmir Chedid (PFL) iniciou seu pronunciamento, dizendo que Franca é uma cidade geradora de riqueza, com alto reflexo na economia paulista.Ele cobrou a presença de colegas deputados da região na audiência e afirmou que acima de tudo está o interesse da população paulista. O deputado ainda falou sobre a guerra fiscal e o trabalho que o governo vem desenvolvendo para reduzir o ICMS em muitos setores de São Paulo.Antes do relator do orçamento, se manifestaram outras autoridades. O secretário municipal de Gestão de Franca, Sebastião Manoel Ananias, que pediu aumento no repasse aos municípios para a merenda e o transporte escolar, bem como a reavaliação dos critérios de distribuição do ICMS aos municípios. O presidente da Câmara Municipal de Itirapuã, José do Coração, solicitou a instalação de cursos profissionalizantes na sua cidade e aumento das ações do Programa Renda Cidadã.Cursos profissionalizantes também foi o pedido do vereador de Franca, Mauricio Chinaglia, que também quer a criação de uma secretária especial voltada ao atendimento de deficientes físicos. O professor Silas, também vereador em Franca, pediu maior atenção do Estado para a região do aeroporto de Franca que sofre com problemas de acesso e de violência. O administrador da Santa Casa, Luiz Carlos, sugeriu que o governo do Estado assine o termo da PPI, o novo pacto com o SUS. "Isso permitiria o aumento do teto no atendimento de alta complexidade para 300 mil, cobrindo o déficit mensal do hospital."Marcelo Valim, vereador do PSDB, lamentou maior participação da população na reunião, bem como a ausência de colegas e do deputado Roberto Engler (PSDB). Valim descreveu casos que apontam a alta violência em Franca.Enio Tatto anunciou o término da audiência pública em Franca, destacando mais uma vez a importância da regionalização do orçamento. Afirmou que foi uma surpresa tomar conhecimento de que a cidade tem tantos problemas com segurança pública. "Por isso é importante vir à região e ouvir sobre os problemas que ela vive."