Foi realizada nesta quinta-feira, 30/4, reunião da Frente Parlamentar em Defesa do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), presidida pelo deputado Roberto Felício (PT), e da Comissão Consultiva Mista do Iamspe (CCM), na Assembleia Legislativa. Sílvio Micelli, presidente da CCM, lembrou a importância do dia em que se realiza esta reunião, uma vez que é o prazo final para que o governo do Estado entregue o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias ao Parlamento paulista. "Precisamos pressionar os parlamentares para obtermos os recursos de que o Iamspe precisa", ressaltou. Afirmou que os deputados conhecem a reivindicação da contribuição paritária, mas não votam a lei para efetivá-la. Atualmente, conforme explicou Micelli, a contribuição dos servidores chega a R$ 420 milhões e o governo contribui com R$ 100 milhões que, embora tenham sido uma conquista da luta dos servidores, ainda representam pouco para que o Iamspe preste o atendimento ideal. "Não podemos desprezar o avanço que já tivemos. Estes R$ 100 milhões representam o resultado da luta organizada dos servidores", disse, e afirmou que novamente apresentará emenda ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias que prevê a contrapartida de 2% do governo. Para o deputado Adriano Diogo (PT), o repasse de R$ 100 milhões representou uma "vitória espetacular". "Foi a primeira vez, depois de muitos anos, que entrou dinheiro do governo para o Iamspe", declarou. O deputado comprometeu-se a lutar por maior dotação orçamentária ao instituto, ainda mais porque integrará a Comissão de Finanças e Orçamento da Assembleia. "O deputado Barros Munhoz, presidente da Casa, é sensível ao problema do Iamspe. Temos um bom contexto político para conseguir nosso objetivo", declarou. Participaram do evento a 1ª vice-presidente da CCM, Célia Regina Martins, e o 2º vice, José Luiz Moreno, além de representantes do Iamspe de todo o Estado de São Paulo.