Palestra para árbitros de futebol explica objetivos da norma


28/11/2007 15:38

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Sálvio Spínola Filho, árbitro da Federação Paulista de Futebol<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/SEMINA FUT salvio spindola05 ROB.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Camila Passos e Renata Volfe, estudantes de Educação Física da Universidade Nove de Julho<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/SEMINA FUT renata e camila01ROB.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Roberto Jesus Bordini, do corpo docente da Escola de Educação Física da Polícia Militar<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/SEMINA FUT tenente bordini01 ROB.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

No segundo dia do seminário "Os Valores do Esporte no Futebol " Capacitação de Árbitro de Futebol", promovido pela Comissão de Esportes e Turismo da Assembléia Legislativa, Sálvio Spínola Filho, árbitro da Federação Paulista de Futebol, explicou aos participantes que o árbitro, embora deva cumprir rigorosamente a regra, deve procurar entender qual o objetivo da norma. Sálvio disse que a regra busca sempre a maior igualdade possível entre os adversários. Ele afirmou que a limitação de três substituições nas partidas oficiais, por exemplo, tenta evitar que clubes com maior poderio econômico possam se sobrepor em demasia a outros clubes mais modestos.

Uma curiosidade é a exigência de que as traves do gol sejam brancas porque algumas equipes treinavam seus atacantes a terem como referência o colorido de suas traves. Já em relação às redes, ele disse que elas não fazem parte da regra, não sendo, portanto, exigíveis, mas caso sejam usadas, podem ser coloridas.

A platéia, de composição variada, tinha árbitros de várzea, treinadores de futebol amador, estudantes e professores de Educação Física. Durante a palestra, Sálvio respondeu a várias perguntas. Uma delas, sobre o spray, utilizado em alguns torneios, não é exigido pela Fifa por razões econômicas: "Se contasse na norma, os 208 países filiados à Fifa, teriam a obrigação de utilizá-lo", respondeu o árbitro.

O professor Roberto Jesus Bordini, do corpo docente da Escola de Educação Física da Polícia Militar, que já apitou na várzea e em campeonatos da PM, avaliou o seminário como "excelente", pois a divulgação das regras por quem as aplica "alia a teoria com a prática". Camila Passos e Renata Volfe, estudantes de Educação Física da Universidade Nove de Julho, afirmaram que pretendem se dedicar à arbitragem, mas entendem que há preconceito em relação às mulheres. "A árbitra, quando erra, e mesmo reconhecendo seu erro, sofre uma cobrança muito maior do que o homem nessas situações", salientou Renata.

O seminário tem continuidade nesta quinta-feira, com previsão de encerramento e entrega de certificados aos participantes às 17 horas.

alesp