Viúva de Santo Dias é a escolhida para prêmio de direitos humanos


18/11/2004 20:57

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Deputado Renato Simões, presidente da Comissão<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/ComDirHumA.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Flávio Godoi (à direita), presidente do Sindicato dos Funcionários do Metrô<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/ComDirHum Flavio Godoi.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Da Redação

Ana Dias foi o nome escolhido pelos membros da Comissão de Direitos Humanos, em reunião realizada nesta quinta-feira, 18/11, para receber o prêmio que leva o nome do seu marido, metalúrgico morto durante o regime militar. A entrega está prevista para o dia 10/12, em sessão solene.

Nessa reunião, a comissão presidida por Renato Simões (PT) também avaliou requerimento do deputado Roberto Felício (PT), que solicita a presença do secretário estadual de Segurança Pública, Saulo de Castro, para explicar procedimentos abusivos da Polícia Militar na dissolução de passeatas e manifestações públicas, a exemplo do que aconteceu em incidente com alunos da PUC/SP, nas imediações da faculdade, durante o dia nacional de luta contra a reforma universitária. Os deputados decidiram apreciar o requerimento numa próxima reunião da comissão e com a presença do autor do requerimento.

Assédio moral

Uma comitiva de funcionários do Metrô reforçou a denúncia de assédio moral contra a empresa, em razão da perseguição a trabalhadores considerados acima do peso.

O presidente do Sindicato dos Funcionários do Metrô, Flávio Godoi, informou que a categoria já tentou dialogar com a presidência da empresa, mas não houve avanços. "No final do ano passado, o Metrô estabeleceu que os funcionários deveriam entrar num programa para perda de 5% do peso e passou a afixar publicamente uma lista com aqueles que não conseguiam atingir a meta".

Segundo informou Godoi, a empresa alega que, para garantir a segurança, o funcionário precisa ter agilidade e, portanto, ser magro.

Segundo representantes do sindicato, alguns funcionários já foram afastados de seus setores e se encontram à disposição dos Recursos Humanos, tendo 90 dias para procurar outra lotação.

A Comissão marcou uma nova reunião para tratar desse assunto. Será no próximo dia 25/11 e nessa oportunidade o presidente Simões espera contar com a participação do presidente do Metrô, que não pôde atender a dois convites anteriores.

alesp