Fundação Memorial da América Latina convida à reflexão sobre 1968 e seus ecos na atualidade

Abertura do seminário homenageia o cardeal Paulo Evaristo Arns, o rabino Henry Sobel e a memória do pastor James Wright
09/06/2008 22:48

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Até sexta-feira, 13/6, juristas, escritores, cineastas, artistas e intelectuais se revezarão em palestras e exibições de filmes pertinentes aos Ecos de 1968, o ano que marcou a história do mundo <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2008/Ecos_3051.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> O deputado Vaz de Lima, que compôs a Mesa de abertura do seminário, falou de fatos da época de sua chegada em São Paulo em 1970,  "auge da ditadura Médici", quando amigos desapareceram e mães procuravam por filhos que nunca voltaram...<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2008/Ecos_3091.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Fundação Memorial da América Latina convida à reflexão sobre 1968 e seus ecos na atualidade<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2008/Ecos_3055.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Quarenta anos depois, a Fundação Memorial da América Latina preparou uma semana inteira de atividades que pretendem, como afirmou seu presidente, Fernando Leça, lembrar aos jovens "como foi difícil aquele período em que alguns dos presentes estavam sendo torturados ou banidos mas que, com seu protesto, ação e exemplo, reconduziram o país à democracia".

O evento apresentou nesta segunda-feira, 9/6, palestras de Antonio Carlos Malheiros, do TJ-SP e presidente da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, de Roberto Romano, professor de Filosofia e Ética da Unicamp, e de Mario de Passos Simas, advogado de presos políticos e fundador da Comissão Justiça e Paz de São Paulo.

Até sexta-feira, 13/6, juristas, escritores, cineastas, artistas e intelectuais se revezarão em palestras e exibições de filmes pertinentes aos Ecos de 1968, o ano que marcou a história do mundo e influenciou fortemente a América Latina.

O deputado Vaz de Lima, que compôs a Mesa de abertura do seminário, falou de fatos da época de sua chegada em São Paulo em 1970, "auge da ditadura Médici", quando amigos desapareceram e mães procuravam por filhos que nunca voltaram, vítimas da violência. Foi no auge desse medo que se agigantaram figuras como Dom Paulo, Henry Sobel e James Wright, que hoje são homenageados com muita justiça". E continuou: "Esses três religiosos, de credos diferentes, se juntaram e foram para o enfrentamento, custasse o que custasse. Era mais fácil fazer o papel de sacerdote, cuidar das feridas. Mas era preciso fazer mais. E fizeram, dando início ao movimento que resultou na democracia. Devemos muito a esses homens", finalizou o deputado.

Compuseram a Mesa, além de Fernando Leça e Vaz de Lima, Luiz Antônio Marrey, representando o governador José Serra, Fernando Grella Vieira, Procurador Geral de Justiça de São Paulo, Linamara Batistela, Secretária Estadual da Pessoa com Deficiência, José Gregori, presidente da Comissão Municipal de Direitos Humanos, Dom João Mamede Filho, representando de Dom Odilo Scherer, Milton de Oliveira Neves, representando Roberto Belochi, presidente do TJ, e Roberto Luiz de Oliveira, representando Luiz Flavio Borges D´Urso, presidente da OAB-SP.

A programação completa da semana pode ser encontrada no site www.memorial.sp.gov.br e as reservas podem ser feitas pelos telefones 3823-4618 e 3823-4634.

alesp