Ato Solene homenageia colonização alemã


11/08/2010 19:55

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Representantes de entidades comunitárias presentes na Assembleia<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/08-2010/AtoSolAlemanha.JPG' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Dia da Comunidade Alemã é comemorado na Alesp<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/08-2010/Ato Sol Alemanha10ago10ZeZED (31).JPG' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Roberto Engler durante homenagem<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/08-2010/AtoSolAlemanha (3).JPG' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O auditório Franco Montoro da Assembleia Legislativa foi palco nesta terça-feira, 10/8, de um ato solene em comemoração ao Dia da Comunidade Alemã. Proposto pelo deputado Roberto Engler (PSDB) a homenagem serviu para destacar a importância da imigração alemã para o Estado de São Paulo. Foram mencionadas as contribuições em setores tão diversos como a indústria, o esporte, a arquitetura e a educação.

Embora o primeiro grupo de imigrantes recrutados tenha desembarcado em Santos no fim de 1827, a presença alemã era anterior. Johann Carl August von Oeynhausen-Graveburg assumiu o governo da capitania-geral de São Paulo em 1819 e introduziu a vacinação contra a varíola, sendo destituído pelo príncipe regente dom Pedro poucos meses antes da independência do Brasil.

Após a independência, o Brasil passou a recrutar imigrantes no exterior para formar forças militares sem portugueses, colonizar seu território e incentivar a produção agrícola e manufatureira.

A presença alemã era marcante neste processo de ocupação, tanto que já em 1828 cerca de mil colonos aguardavam em Santo Amaro " um município independente até ser incorporado à capital paulista em 1935 " pelo assentamento nas prometidas terras.

A marca alemã no Estado é facilmente percebida principalmente na área industrial, são mais de mil empresas com sede em São Paulo, o maior parque industrial alemão fora da Alemanha.

Mas a presença alemã pode ser percebida também na área da saúde, onde um dos exemplos é o Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Na educação, há escolas de renome como o Colégio Benjamin Constant. E não pode ser esquecida a contribuição nas artes e na cultura. O arquiteto Maximilian Emil Hehl e a família de vidraceiros Sorgenicht são destaques. Além de ter projetado diversos prédios na capital, Hehl fez o projeto original da Catedral da Sé em estilo neogótico, bem como o da Catedral de Santos, enquanto os Sorgenicht confeccionaram vitrais para o Mercado Municipal, o Arquivo Municipal, a Faculdade de Direito da USP e a universidade FAAP.

O deputado Roberto Engler saudou a comunidade, hoje representada por 2,5 milhões de descendentes no país, mais de 200 mil em São Paulo. Destacou a contribuição da comunidade nas várias áreas e os laços de amizade que unem o Brasil e a Alemanha.

Entre as várias personalidades presentes e representantes de entidades comunitárias foram convidados a compor a mesa dos trabalhos, além do deputado Engler; o cônsul geral da Alemanha, Matthias Kummer; o presidente do Colégio Benjamin Constant, Stefan Graf von Galen; o vice-presidente da Sociedade Beneficente Alemã, Sonke Boge, e a presidente da Corporação Alemã, Úrsula Dormien.



Alguns dados desta matéria foram obtidos no site dw-world.de.

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