Nur Chap Chap: abstrações onde cores adquirem sons e se fazem vibrantes

Uma das preocupações da artista Nur Chap Chap é equilibrar o modo de ser da cor com a própria cor, sem ou não procurar uma vantagem da matéria ou de sua corposidade, que podem desviar o conjunto de sensações enquanto a matéria é suscetível a deformações sensitivas.
De uma espécie de debate entre luz e cor nas obras atuais da artista, eis que emergem, pela introdução de tons diferenciados, diversas notas construtivas que organizam a obra, a constroem e a elaboram.
A cor, ou melhor, um certo monocromatismo, adquire sons e se faz vibrante enquanto a profundidade ganha em calor.
Em cada quadro predomina um grupo central de matéria da qual a percepção do pintor é conquistada. Os detalhes estão em função da ressonância desse núcleo central e são retirados aqui e acolá, deixando uma textura sinuosa e expressiva.
Nur Chap Chap sabe com rara felicidade intuir o objeto e o faz levitar na sensação. A memória está assim iludida. Aproxima-se com humildade, quase silenciosamente, modulando a cor através de pinceladas e espatuladas de vermelhos ou de brancos acariciados por uma luz leve, orvalhada e nebulosa.
Na obra "Série Vermelha III", doada ao Museu de Arte do parlamento de São Paulo, o ardor da artista de repente se acalma, como que repousa na sombra de musgo de um bosque de outono depois dos últimos fulgores do verão.
A artista
Nur Chap Chap nasceu em São Paulo, em 1937, onde realizou seus estudos regulares. Desde muito jovem interessou-se pela arte, freqüentando Museus, exposições e ateliês de artistas.
Realizou exposições individuais na Renot Galeria de Arte, SP (1981); "Climas e atmosferas", Espaço Cultural 13 de maio, SP (1984); "Uma janela para o Amanhã", Espaço Cultural Chap Chap, SP (1990); "Ovais", Museu de Arte Brasileira", FAAP, SP; "Ovo Vôo", Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, BA (1998); "Desiderium", Galeria Slaviero & Guedes, SP (2003); Casa Cor, SP e Galeria de Arte Jô Slaviero & Guedes, SP (2007).
Participou também de inúmeras exposições coletivas, destacando-se: "A Flor e o Pássaro em Cena", World Fine Art Gallery, Nova York, USA; "Ninhos Brancos em Mesa Posta" e "Mais e Menos entre Eros e Tânatos", Museu de Arte Contemporânea de Campinas, SP (1997); "Sirva-se: Um almoço para Oswald", XXIV Bienal Internacional de São Paulo (1998); Salão Internacional "Petit Format", Centro Cultural Rebouças, SP; "A Luz do Ninho", Espaço Cultural Richelieu, Paris, França; World Trade Center, Cidade do México (1999).
Suas obras encontram-se em diversas coleções particulares e oficiais nos Estados Unidos, França, México e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.
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