Museu de Arte do Parlamento de São Paulo

O cubismo de Henry Carrières idealiza a historia, o mito e um cromatismo luminoso
04/06/2009 16:00

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 Henry Carriéres <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2009/henricarrieres.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Flores e frutas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2009/henricarrieresquadro.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A fantasia de Henry Carriéres está constantemente dirigida às "naturezas mortas" cujas cores dão-lhe uma vida extraordinária e a figuras humanas, geralmente femininas.



O artista se submete ao fascínio da composição cubista idealizando a historia e o mito. Insólitas e preciosas,suas obras constituem um capítulo a parte, no oceano das tendências artísticas.



No figurativismo de suas composições tanto as imagens femininas - ao mesmo tempo doces e inquietantes, misteriosas e reais - são ritmadas por uma ação geometrizante, do mesmo modo que suas "naturezas" indevidamente qualificadas de "mortas".



Seu cromatismo é luminoso e obedece a um critério de correspondência e progressão da luz. A composição ganha vida com o fervor das estruturas, onde uma premissa tonal aparentemente esquematizada se enriquece de timbres imprevisíveis.



Dotado de uma sensibilidade, bem contida na experimentação de vanguarda, Henry Carrières opera no ritmo de uma pesquisa figurativo geométrico onde a sobreposição cromática contribui a assinalar um novo limite nos resultados finais.



Na obra "Flores e frutas", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, o artista nos oferece uma composição que possui uma precisa referencia à realidade natural, mas interceptada segundo um esquema que nasce espontâneo em formas, cores e volumes e se caracteriza em modulações artísticas.



O Artista



Henri Carrières nasceu na cidade de Valence, na França em 1947. Transferiu-se com a família para o Brasil em 1952, tendo se fixado no Rio de Janeiro a partir de 1962, onde instalou o seu atelier.



Esteve presente no Salão Nacional de Belas Artes, no Salão Nacional de Arte Moderna e no Salão Geral da Escola de Belas Artes no Rio de Janeiro bem como na seção moderna do Salão de Petrópolis (RJ).



Participou de diversas exposições coletivas na Galeria do Banco Real, Rio de Janeiro (1975); Galeria de Arte Bahia, Salvador (1976); Uberaba Galeria de Arte, MG (1977); Visual Galeria de Arte, Brasília, Galeria Bahiart, Londrina, Galeria de Arte Borghese, Rio de Janeiro, (1986); Galeria Saint Martin, Vitória, e Galeria de Arte Borghese, Rio de Janeiro (1988); Galeria Renoir, Campos e Santa Tereza Artes de Portas Abertas, RJ (1999,2000,2001,2002)



Organizou exposições individuais na Galeria de Arte Borghese,RJ (1984); Acaiaca Espaço de Arte, Curitiba (1985) Scorpus Galeria de Arte, RJ e Galeria Lascaux , Joinvelle, Santa Catarina (1987); Solar das Artes, Guaratinguetá, SP (1988); Performance Rio Galeria de Arte, RJ (1989).



Possui obras em diversas coleções na França, no Brasil e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp