A assembléia geral do Sindicato dos Servidores Públicos do Poder Legislativo do Estado de São Paulo (Sindalesp), que congrega os servidores da Assembléia Legislativa e do Tribunal de Contas do Estado, realizada em 13/9, terça-feira, no auditório José Bonifácio, aprovou por unanimidade a filiação da entidade à Central Única dos Trabalhadores (CUT), entidade que completa 22 anos de existência como a maior Central Sindical da América Latina e a quinta maior do mundo, congregando 7,5 milhões de filiados e 22 milhões de trabalhadores nas bases dos 3 mil sindicatos que reúne.O secretário de Finanças e Administração da CUT, Ariovaldo de Camargo, ressaltou que, entre os sindicatos do setor público filiados à entidade, o Sindalesp se destaca por ser uma categoria diferenciada, que não possui relação direta com o Executivo. "Sempre estivemos juntos no mesmo campo, agora somos irmãos de pai e mãe nas lutas", afirmou.A explanação do representante da Corrente Sindical Classista (CSC), Joel Batista, apontou a CUT como a central mais representativa e combativa entre todas as que atuam no meio sindical brasileiro. "Por isso, defendemos a inclusão do Sindalesp às fileiras da CUT", defendeu Batista.O tesoureiro geral do Sindalesp, João Bosco da Silva, avaliou que a CUT é a central que melhor organiza as lutas dos trabalhadores que prestam serviços no setor público. "A posição das demais centrais sempre foi avessa aos interesses dos servidores. Não é à toa que a CUT abriga a organização dos sindicatos mais combativos do setor público", argumentou, ressaltando a importância da filiação à CUT para o progresso das lutas dos servidores da Assembléia Legislativa e do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo."Certamente, as particularidades de nossas batalhas, que resultaram em conquistas fundamentais " como a fixação da data-base, a formação da Comissão Permanente de Negociação e os reajustes salariais anuais " nortearão as demais categorias de servidores da central", acrescentou Bosco.