Pecuaristas querem redução de taxa


13/10/2009 19:12

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Aldo Demarchi e Aloysio Nunes Ferreira Filho<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2009/ALDODEMARCHIALOYSIO.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A redução do valor da taxa de vigilância epidemiológica nos leilões de gado, feiras, exposições e outros eventos agropecuários foi o tema da reunião promovida no último sábado no Sindicato Rural de Nhandeara entre o deputado estadual Aldo Demarchi (DEM), o coordenador da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, Cláudio Alvarenga de Melo, e um grupo de leiloeiros das regiões de Araçatuba e São José do Rio Preto. Depois de ouvir os argumentos de representantes do setor, que atravessa um momento de crise, o deputado comprometeu-se a solicitar um estudo sobre o impacto que a diminuição ou extinção da taxa, fixada atualmente em R$ 1,58 por animal participante do evento. "Se o peso dessa taxa na arrecadação for pequeno, o Estado terá de subsidiá-la até que a crise seja superada", disse Aldo Demarchi durante o encontro.

O presidente do Sindicato Rural de Nhandeara, Arariba Alves Ferreira, lembrou que a taxa de vigilância epidemiológica criada pela Lei Estadual 8.145/1992 atinge principalmente os pequenos criadores de gado, que levam algumas cabeças para os leilões. "A expectativa é de retração dos negócios nos próximos anos, com aumento do desemprego", alertou Ferreira. "E se as empresas que organizam leilões deixarem de existir, uma cadeia importante no comércio desses animais será quebrada e o produtor não terá para quem vender", completou o leiloeiro.

Já o representante da Secretaria de Agricultura manifestou a preocupação do governo de São Paulo com as questões sanitárias e falou sobre as dificuldades para exportar carne, pois o Estado não tem controle sobre todas as etapas da produção pecuária. "Existe um plano para que esse acompanhamento seja feito dentro de um sistema que envolva criadores, comercializadores, abatedores e demais componentes do processo", comentou Cláudio Alvarenga de Melo. Ele propôs como alternativa que o gado que não seja vendido nos leilões fique isento da taxa. "Isso representa de 30 a 35% do valor arrecadado anualmente com essa taxa", calculou Melo.



ademarchi@al.sp.gov.br

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