DA REDAÇÃO Realizou-se nesta quinta-feira, 29/4, na Assembléia Legislativa, o Fórum em Defesa do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), coordenado pelo presidente da Comissão Consultiva da instituição, Marcos Francisco Alves. Segundo ele, a atenção do governo para as dificuldades do órgão só será despertada pela mobilização de todos. "Se todos os funcionários contribuem com 2% do salário para o Iamspe, o governo também poderia contribuir com 2% do valor da folha dos servidores", avaliou Alves abrindo o círculo de debates.O deputado Roberto Felício (PT) afirmou que "somente a pressão sobre o governo poderá obter êxito nas reivindicações de melhoria nos salários, na saúde e na qualidade de vida do servidor". Segundo Beth Sahão, também do PT, "o governo manifestou intenção de apresentar um projeto que melhorasse as condições do servidor", declarou.O sindicalista Lineu Neves Mazano questionou qual seria a atitude correta de enfrentamento com o governo na busca de melhores condições. Na sua opinião, o governo não tem boa vontade e nem interesse em defender o servidor público seja estadual ou federal. Considerou desanimadoras as propostas do governo federal aos trabalhadores e afirmou que o fórum deve decidir quais ações organizadas serão colocadas em prática para que se consiga resultados positivos.Para a vereadora Osânia Parisi Malachias, de Catanduva, "a tomada de atitudes concretas é o melhor caminho para a pressão ser positiva". Outra vereadora, Teça (PCdoB), propôs a elaboração de um documento solicitando ao presidente da Iamspe em autarquia com regime especial.