Comemorações dos 100 anos de imigração japonesa começam com ikebanas
25/03/2008 21:09
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A exposição Ikebanas " A tradição da beleza e do equilíbrio foi o marco inicial do calendário de eventos promovidos pela Assembléia Legislativa em comemoração ao centenário da imigração japonesa no Brasil. A exposição é organizada pela Associação de Ikebana do Brasil, presidida por Emília Tanaka. Durante a solenidade de abertura, conduzida pelo presidente da Assembléia, Vaz de Lima, e pelo coordenador da comissão de representação incumbida dos eventos, Samuel Moreira (PSDB), teve a apresentação do coral Bunkyo, da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa.
A série de eventos culturais programada pela Assembléia Legislativa para comemorar os 100 anos da imigração japonesa no Brasil começaram nesta terça-feira, 25/3, com a exposição Ikebanas - A tradição da beleza e do equilíbrio. A abertura teve a condução do presidente Vaz de Lima e do deputado Samuel Moreira (PSDB), e da presidente da Associação de Ikebana do Brasil, Emília Tanaka. Teve ainda a presença da primeira-dama do Estado de São Paulo, Monica Serra, e do cônsul do Japão em São Paulo, Masuo Nishibayashi.
Durante a cerimônia, apresentou-se o coral Bunkyo, acompanhado pela pianista Lissa Kawashima e regido pelo maestro Teruo Yoshida, interpretando as músicas japonesas Sakura-Sakura (Flor de Cerejeira), Soran Bushi (Canção do Pescador), Ueo Muite Arukoo (Vamos caminhar olhando para o céu), Kotoba (As Palavras), e ainda Samba-lelê, do folclore brasileiro e Verde amarelo, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos.
Samuel Moreira, coordenador da comissão formada para organizar na Assembléia os acontecimentos relacionados ao centenário, enfatizou a contribuição dos imigrantes japoneses e seus descendentes para o desenvolvimento econômico, político e social do Brasil, integrando-se ao Brasil sem deixar de preservar sua milenar cultura.
O cônsul do Japão, Masuo Nishibayashi, disse estar honrado com as comemorações que ocorrem em todo o Brasil e especialmente em são Paulo, afirmando esperar que esta arte tradicional (ikebanas) do Japão desperte a curiosidade dos visitantes. Mônica Serra declarou ter grande apreço pela comunidade japonesa e por sua contribuição não só na cultura mas em valores familiares que deveriam ser observados por toda a sociedade.
As palavras das plantas
Lembrando que a comunidade nipônica de São Paulo é a maior fora do Japão, o presidente Vaz de Lima declarou sua admiração pelos imigrandes e seus descendentes que, ao longo destes 100 anos, destacaram-se e continuam se destacando em todas as áreas do conhecimento humano. "Temos a honra de inaugurar uma exposição de um grande legado da arte e da cultura japonesas", afirmou.
Depois de inaugurar a exposição, o presidente falou de suas impressões sobre os arranjos florais: "Eles me trazem a impressão de harmonia, paz e equilíbrio. Eles aquecem a vista e o coração de quem vê". Lima citou um conceito do ikebana que diz: "Quando captamos as muitas palavras das plantas e seus movimentos silenciosos, podemos entender nossas impressões das formas (...) ikebana vem, ao longo do tempo, criando e recriando belezas, momentos e impressões."
Na ponta dos pés
A exposição é realizada pela Associação de Ikebana do Brasil e conta com a coordenação da Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil (ACCIJB). Emília Tanaka, presidente da Associação de Ikebana do Brasil, afirmou que a importância da arte dos arranjos florais é levar às pessoas e às famílias paz, equilíbrio e alegria, e promove a união e o diálogo, por isso está presente em ocasiões festivas. O ikebana no Brasil permite uma comunicação entre japoneses e brasileiros.
Os arranjos florais representam diversos estilos dos dez abrangidos pela Associação de Ikebana do Brasil, sem faltar o tradicional Bunkyo. A cultura do ikebana teve origem em tempos remotos, com oferendas às divindades que, aos poucos, foram se sofisticando do ponto de vista estético, com a integração de elementos da natureza (flores, folhas, galhos, cipós, palha, água) e elementos manipulados pelo homem (arames, fitas, cerâmicas, tinturas). Todo arranjo remete a conceitos de equilíbrio e harmonia e, conseqüentemente, beleza. "Sempre tem que ter equilíbrio e espaço vazio, que simboliza a pausa, como na música: com a pausa surge o ritmo. Os espaços grandes, médios e pequenos formados pelos vazios imprimem ritmo e movimento aos arranjos", diz Emília Tanaka. "O movimento também tem que ter leveza. Pensamos sempre numa bailarina dançando na ponta dos pés quando fazemos um arranjo."
Presenças
De iniciativa da Mesa Diretora, Vaz de Lima, presidente, Donisete Braga, 1º secretário, e Edmir Chedid, 2º secretário, as comemorações no Legislativo estão sendo acompanhadas por uma comissão de representação constituída pelos deputados Aldo Demarchi (DEM), Carlinhos Almeida (PT), João Caramez (PSDB), Luiz Carlos Gondim (PPS), Maria Lúcia Prandi (PT), Said Mourad (PSC), Samuel Moreira (PSDB) e Vinícius Camarinha (PSB). A coordenação do relacionamento entre as entidades que promoverão eventos comemorativos está a cargo de Yoshio Imaizumi, da ACCIJB. Também participará das festividades da comunidade japonesa o Conselho das Comunidades de Raízes Estrangeiras (Conscre) da Assembléia Legislativa.
Estiveram presentes os deputados João Caramez, Luiz Carlos Gondim, Aldo Demarchi, Valdomiro Lopes, Mauro Bragato, Ed Thomas e Said Mourad, e ainda o vereador Aurélio Nomura e a presidente do instituto Sérgio Motta, Vilma Motta.
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