Museu de Arte do Parlamento - Moro


10/11/2010 14:10

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Moro<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2010/MuseudeArteMoro.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Outono feliz<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2010/MuseudeArteObra.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

As obras de Moro lembram o encanto das fábulas e feéricas explosões



Quando uma obra fala com voz humana, quer dizer que o artista realiza uma verdadeira obra de arte. O artista Moro testemunha, com seu empenho pictórico, que as artes podem continuar a se exprimir - e a viver - com entusiasmo autêntico e sentido. Eis porque comunica e emociona.

Vale salientar que em suas obras está implícito que a arte é mistério: quanto mais a interprete, mais cresce. Creio que seja também assim para quem a exprime: a realidade se torna cada vez maior do que ela representa.

Moro soube alcançar na simbiose " espaço - cor ", que lhe consente elaborar uma pesquisa cromática de maneira que suas telas alcancem um relevo evocador, em espaços ilimitados, densos de luzes e de sombras. Esses espaços lembram, às vezes, o encanto das fábulas, outras vezes, feéricas explosões.

A cor permanece sempre o valor principal de sua arte. Sua cor é personalíssima e nasce da sensibilidade. A validade artística do pintor não acena a se exaurir, mas aparece exatamente no pleno do seu vigor e na busca de ulteriores soluções expressivas - sempre coerentes com a temática de fundo, mas sempre novas - as quais garantirão por muitos anos, ainda, obras poéticas.

Na obra "Outono feliz", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, existe mais espontaneidade do que pesquisa, essa última está em nós, que desejamos colher o segredo que se apresenta sem se revelar. É o segredo do artista que exprime mais do que vê e dá mais do que pensa.

O Artista

Moro, pseudônimo artístico de Nadir Aparecido Moro, nasceu em São Paulo, no ano de 1950. Ao completar 1 ano de vida, sua família, de origem italiana, mudou-se para São Bernardo do Campo. Desde a tenra idade demonstrou seu pendor para o desenho, ganhando seguidos prêmios nos concursos em que participava.

Adolescente, passou a experimentar os mais diversos materiais, além do lápis e o carvão, como giz de cera, guache, aquarela, chegando afinal à pintura a óleo.

Em 1978, participa em Guaíra, São Paulo de uma exposição coletiva. Desde então várias outras se somaram com mostras individuais, participação em leilões e outras atividades, como ministrar aulas de desenho e pintura, e funcionar como membro de júri.

Há 30 anos é professor de pintura, lecionando em seu atelier e em galerias de arte de São Paulo e do grande ABC e participando ativamente de vários workshops em cidades do interior paulista e do Brasil.

Entre as cidades brasileiras que abrigaram exposição de seus trabalhos destacam-se: Curitiba, Blumenau, Joinville, Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro. Suas obras participaram de várias exposições no exterior, especialmente, Milão, Bolonha e Maróstica, na Itália; e Tukurama, no Japão. Participou de diversos salões de arte, recebendo como prêmio medalhas de ouro, prata, bronze e troféus.

Suas obras inicialmente centralizavam-se em paisagens, casarios, cenas árabes e marinhas e, atualmente, desenvolve a linha abstrata.

Possui obras em diversas coleções particulares no Japão, Itália, Brasil e nos acervos da Pinacoteca de São Bernardo do Campo, Pinacoteca de Arceburgo, MG, Pinacoteca do Diário do Grande ABC, e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp