Sabesp faz balanço sobre saneamento na região metropolitana


13/04/2010 20:18

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Paulo Massato Yoshimoto<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2010/COMSAUDEPauloMassatoYoshimoto7mmy.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Paulo Massato Yoshimoto, diretor metropolitano da Sabesp<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2010/COMSAUDEPauloMassatoYoshimoto5mmy.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Paulo Massato Yoshimoto e Fausto Figueira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2010/COMSAUDEPauloMassatoYoshimotoFausto4MMY.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Comissão de Saúde e Higiene recebeu nesta terça-feira, 13/4, o diretor metropolitano da Sabesp, Paulo Massato Yoshimoto, para prestar informações sobre a situação do saneamento básico no Estado de São Paulo. Ele compareceu substituindo o do presidente da empresa, conforme justificativa lida pelo presidente Fausto Figueira (PT).

O engenheiro Massato explanou sobre a situação do atendimento de água e esgoto existente, que atende a uma demanda que cresce anualmente 1,48%. Hoje a produção de água é de 67,3 mil litros por segundo, e a universalização do fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto é meta da Sabesp para 2018. Uma das preocupações da empresa e diminuir a perda de água na região metropolitana, que é de 33%.

Respondendo ao questionamento dos deputados presentes, Adriano Diogo e Marcos Martins (ambos do PT), Massato reconheceu a necessidade de se trocar as tubulações de água da cidade de Osasco, que quase toda é de amianto. Além disso, a rede é velha e sujeita a vazamentos. Mas está previsto um empréstimo com o governo japonês no valor de US$ 350 milhões para a troca de toda aquela tubulação entre os anos de 2011-14.

Para solucionar os problemas na região metropolitana oeste, principalmente na cidade de Osasco, estão em fase final duas grandes obras, a duplicação do trecho da Estação de Tratamento de Água de Guaraú, na zona norte da capital, até a região do pico do Jaraguá. Essa obra faz parte a terceira fase do Projeto Tietê, com previsão de assinatura do financiamento com o BID em setembro deste ano, segundo o engenheiro.

Os problemas de falta de água, principalmente na zona norte de Osasco, serão solucionados em outubro deste ano, quando será entregue a adutora Mutinga-Jardim Iracema. Em Santana de Parnaíba e região, os problemas de abastecimento devem ser resolvidos a partir de setembro, com utilização de água do sistema do Alto Tietê.

Paulo Massato destacou que, apesar dos índices pluviométricos desde junho de 2009 estarem acima do normal, somado ao excepcional volume de água que caiu entre dezembro de 2009 e janeiro de 2010 " 1.200 mm, o equivalente ao dobro da média histórica ", as barragens do rio Tietê não transbordaram. Os bairros inundados na região metropolitana leste foram construídos em áreas de várzea, o que não deveria ter sido permitido. Ele disse o mesmo em relação a áreas nas cidades de Atibaia e Bragança Paulista, inundadas por conta da necessidade de se dar maior vazão às águas represadas nas barragens.

Em relação aos problemas de qualidade da água na Baixada Santista, Paulo Massato lmbrou que a tradicional captação de água das encostas da serra está comprometida, por conta da ocupação humana no local. Mas, em 2011, deve entrar em operação a Estação de Tratamento de Mambu, que deverá suprir a demanda de água tratada na região, inclusive nos meses de verão.

alesp