Seminário apresenta proposta para compensação ambiental


29/04/2008 17:30

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Teresa Maria Emidio<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2008/CARBONO CIDADAO teresa maria emidio 10 ROB.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputado João Caramez apresentou proposta de como neutralizar a emissão de gás carbônico <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2008/CARBONO CIDADAO  GERALof 8 ROB.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputado João Caramez <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2008/CARBONO CIDADAO dep caramez (5 of 8)ROB.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Valter Pinheiro, Marcelo Minelli, Rogério Lorio, Jão Caramêz, Teresa Maria Emidio, Antonio Varlos Bernardo <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2008/CARBONO CIDADAO mesa (7 of 7)rob.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Realizado na manhã desta terça-feira, 29/4, na Assembléia Legislativa, seminário promovido pelo deputado João Caramez (PSDB) apresentou proposta de como neutralizar a emissão de gás carbônico provocada em diversas situações.

O deputado explicou como aderiu ao projeto Carbono Cidadão, do Instituto Brasileiro em Defesa da Natureza (IBDN), que resultou no plantio de 94 árvores no município de Cubatão para compensar a emissão de gases produzida pelo seu gabinete.

"Nossa geração degradou demais o meio ambiente, não é justo deixarmos essa preocupação apenas para as gerações futuras", reconheceu o deputado. Caramez entende que é possível amenizar a situação atual de poluição e aquecimento global. Ele conclamou a sociedade para um debate mais amplo sobre o assunto.

Por suas ações em prol do meio ambiente, Caramez recebeu do IBDN o certificado "Carbono Cidadão", que contempla pessoas e empresas que buscam neutralizar a emissão de carbono. Rafael Iório, representante dessa ONG, explicou que o projeto propõe um cálculo estimado de quanto a pessoa, empresa ou evento irá emitir de gases, e de acordo com essa estimativa, chega-se à quantidade de árvores a serem plantadas.

Iório exemplificou que a emissão provocada por um carro de mil cilindradas que roda 27 quilômetros por dia pode ser compensada com o plantio de cinco árvores. Ele alerta, entretanto, que é preciso obter informações junto a setores competentes para se saber qual o tipo de árvore deve ser plantada. "Há casos em que a raiz ou a folhagem não é adequada para certos lugares", disse.

Representando a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Tereza Maria, explanou sobre as ações que o município tem realizado na área ambiental, especialmente com relação à frota de 6 milhões de veículos circulantes em São Paulo. Ela afirmou que, desde 2005, os ônibus já passam por inspeção veicular, e, em breve, todos os veículos automotores terão de se submeter a essa inspeção. O município, segundo Tereza, também tem investido em ciclovias e transporte coletivo.

Outra questão abordada por Tereza Maria foi a poluição provocada por resíduos sólidos. "O gás metano produzido pelo aterro Bandeirantes está sendo queimado e a verba obtida com essa geração de energia será empregada em prol da população local", afirmou. Segundo a representante da secretaria, o mesmo modelo está sendo implantado no aterro São João, no extremo leste da capital.

Já o representante da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Marcelo Minelli, ressaltou que o aquecimento global é inevitável, "o problema é a velocidade em que ele está acontecendo". Ele reforçou que o plantio de árvores é importante não só para combater os efeitos do carbono na atmosfera, mas também para a manutenção dos recursos hídricos.

Ao final, Caramez explicou ao vice-prefeito de Cubatão, Raimundo Valter Pinheiro Lima, que escolheu aquele município para o plantio das 94 mudas de árvore por considerá-lo um símbolo de recuperação ambiental. Valter Lima concordou, dizendo que, no período de 1970 a 1986, Cubatão foi tido como um "vale da morte", mas a cidade reescreveu sua história.

alesp