Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - Maria Lúcia Panicucci


05/11/2010 14:00

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A essência poética de Maria Lúcia Panicucci descreve a história do homem e seu hábitat



Maria Lúcia Panicucci não se bloqueia ou se "paralisa" na cuidadosa análise descritiva do real, usa em contrapartida um monocromatismo muito próximo às antigas fotos de cor sépia, marco indelével de um tempo passado.

Longe de um certo maneirismo artificial e meloso, a artista está enquadrada numa sadia pintura impressionista. Trata-se com efeito de uma pintura sincera que espelha a mais franca e imediata emulsão do ser humano em contato com a natureza de sua cidade.

Com autenticidade possui aqueles dotes inatos para continuar e desenvolver um discurso próprio, nascido de urgências ditadas pelo subconsciente, qual um canto saudoso, repleto de amor, mas também de esperança.

Ela descarta, sim, tudo o que é supérfluo, para enfocar aqueles elementos privados de atributos grandiosos onde encontra a íntima essência poética para escrever, ou melhor, descrever a história do homem e seu hábitat " no caso específico a cidade em que vive ", igual e vencedor no espaço das suas emoções.

A sua pincelada, repleta de cores quentes e de profunda emoção, transforma suas telas em uma espécie de mural, que pela sua perfeição quase fornece a data do sítio relembrado.

É por isso que cada obra de Maria Lúcia Panicucci requer uma cuidadosa atenção para ser compreendida e plenamente absorvida. Um espectador apressado, por mais agudo e sensível que seja, não poderá absorver o seu verdadeiro significado, o seu profundo encanto.

Repletas de uma alta mensagem moral, no entender e exercitar a pintura, suas obras constituem documentos importantes para a iconografia paulistana de hoje e de amanhã. A obra "Parque do Ibirapuera", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, é um desses testemunhos que superam a realidade e representam uma tensão espiritual extremamente rara em nosso dias.



A artista



Maria Lúcia Ferreira de Souza Panicucci nasceu em São Paulo. Em 1979, formou-se em arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie.

Participou de numerosas mostras individuais e coletivas, como o II concurso de Artes Plásticas da Galeria Mali Villas Bôas, SP; I concurso de Artes Plásticas Open Studio - União Cultural Brasil-Estados Unidos, SP; 2º Salão de Artes Plásticas, Embu (1998); II Salão Nacional da Pintura Contemporânea Brasileira, SP; III Prêmio Alphaville de Arte, Barueri; XI Salão Oficial de Artes Plásticas da Praia Grande, SP; XXXV Salão Nacional Feminino - SBBA/RJ - Rio de Janeiro; IV Salão de Artes Plásticas de Londrina, PR; XLIV Salão Ararense de Artes Plásticas Contemporâneo, Araras, SP; 27º Salão da Primavera do Museu de Arte Moderna de Resende, RJ; 6º Salão Oficial de Artes Plásticas de Catanduva; II Prêmio Maimeri-Brasil, SP; XVI Salão de Artes Plásticas de Mococa, SP; IV Salão Elke Hering, Blumenau, SC; Salão Internacional de Arte Contemporânea de São Paulo, Galerie Brésil, SP (1999); XXVIII Salão de Arte Contemporânea de Santo André; 3ème édition Salon International d´Art Contemporain/Beyrouth, Líbano; Museu de Arte Contemporânea de Campinas (2000); Galeria Ricardo Camargo, SP; Galleria Giuliano Ottaviani, Roma, Itália (2001); Aqua Gallery, Guadalajara, México; Biennale D´Arte Internazionale di Roma, Itália; Palazzo Barberini, Roma, Itália; Castello dei Principi Savelli, Palombara Sabina, Itália (2002).

Possui obras em importantes acervos privados e públicos na Itália, Brasil e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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