Embaixador da Líbia visita Assembléia Legislativa


19/06/2008 19:27

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O embaixador afirmou compreender melhor os árabes brasileiros ao conhecer a miscigenação cultural do Brasil, que teve a participação de diversas raças de todas as partes do mundo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2008/emb libia geral ZE.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Salem Ezubedi e Vaz de Lima<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2008/emb libia E PRES VAZ ZE.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Presidente Vaz de Lima recebe o embaixador da Líbia, Salem Ezubedi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2008/emb libia e pres ZE.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O presidente Vaz de Lima recebeu nesta quinta-feira, 19/6, o embaixador da Líbia, Salem Ezubedi. O diplomata agradeceu a recepção e a oportunidade de visitar o Poder Legislativo paulista e falou sobre os sistemas políticos dos dois países. O embaixador afirmou compreender melhor os árabes brasileiros ao conhecer a miscigenação cultural do Brasil, que teve a participação de diversas raças de todas as partes do mundo.

"Na Líbia, como árabes africanos, nos orgulhamos dessa herança árabe e africana no Brasil, e nos esforçamos para estreitar as relações com os brasileiros, que já é boa e pode melhorar ainda mais", disse Ezubedi. As relações entre o presidente Lula e o comandante Khadafi vêm da década de 70, segundo o embaixador.

A Líbia teve sua independência reconhecida pela ONU logo após o final da II Guerra Mundial, graças ao voto do Haiti. Em 1º de setembro de 1969, viveu uma revolução comandada por Muamar Khadafi.

Até hoje, aos 80 anos, Khadafi é o líder político do país, cujo território foi ocupado por fenícios, gregos e romanos. O país possui importantes sítios arqueológicos. Empresas brasileiras já atuam na Líbia, especialmente a Petrobras e empreiteiras como Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e Odebrecht.

Com 6 milhões de habitantes, um terço dos quais vivendo na capital, Tripoli, o país é um grande produtor de petróleo, atividade que responde por 85% de sua economia, e importador de diversos produtos brasileiros, como açúcar, carne, aviões e máquinas agrícolas.

Segundo o presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Antônio Sarkis Jr., o Brasil tem oportunidade de aumentar suas exportações para a Líbia, especialmente produtos do agronegócio, pois aquele país tem intenção de investir em parcerias em setores como o sucroalcooleiro e de grãos. "Com a abertura da economia líbia e a suspensão dos embargos que alguns países ainda mantinham, é hora de os empresários e autoridades brasileiros buscarem acordos para favorecer o comércio bilateral, aproveitando a simpatia que existe entre os dois países", disse Sarkis.

Vaz de Lima demonstrou grande curiosidade a respeito da Líbia, e indagou sobre diversos aspectos do país. Finalmente, pediu que o embaixador registrasse uma mensagem e agradeceu a visita.

alesp