Idosos debatem prevenção e combate a DST/aids na terceira idade


25/05/2009 21:40

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Debate sobre prevenção e combate a DST/AIDS na terceira idade<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2009/DST aidis1 beto.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Jean Carlo Gorincheteyn, coordenador do ambulatório de DST/AIDS do Instituto de Infectologia Emílio Ribas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2009/dstaidsjean carlo Gorincheteyn (3 of 3).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Foi realizado nesta segunda-feira, 25/5, na Assembleia Legislativa, debate sobre prevenção e combate a DST/aids na terceira idade, promovido pelo Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi). O objetivo do seminário foi iniciar uma campanha estadual do Sindnapi para a conscientização do problema junto à população idosa, uma vez que há crescimento significativo de pessoas infectadas nessa faixa etária.

O coordenador do ambulatório de DST/aids do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, Jean Carlo Gorincheteyn, enfatizou a dificuldade de abordar o assunto com a população idosa, tornando ainda mais necessária a realização de eventos como este. De acordo com o médico, no século XX houve significativo envelhecimento populacional e melhoria da qualidade de vida dos idosos, levando-os a manterem por mais tempo a vida sexual ativa.

Os fatores que levam os idosos a se infectarem, segundo Jean Gorincheteyn, são a não utilização de preservativos, as campanhas de prevenção não inclusivas e o uso de corretores de disfunção erétil.

O tratamento é mais complexo aos idosos uma vez que estes costumam ter alterações fisiológicas prévias e a medicação pode piorar tais problemas. Daí a ênfase ter de recair na prevenção e no diagnóstico precoce. O palestrante salientou também a importância da criação de ambulatórios específicos à população idosa.

São vários os impactos da contaminação na terceira idade: médicos, sociais e psicológicos. As questões psicológicas envolvidas, como o preconceito, a estigmatização, a culpabilização e a insegurança, foram abordados pela psicóloga Vitória Maria Botas, do Grupo de Apoio de Incentivo à Vida.

Participaram do evento Carlos Andreu Ortiz, presidente estadual do Sindnapi; Gentil Fernandes Rosa, presidente municipal do Sindnapi; e Magali Silva, coordenadora do Núcleo de Atenção ao Idoso do Fundo de Solidariedade do Estado de São Paulo, entre outros membros do sindicato e de organizações de apoio à terceira idade.

alesp