"Covas era uma pessoa que se mostrava sempre de peito aberto. Intransigente com tudo aquilo em que acreditava e eu acho isso muito saudável. Mário Covas não era um oportunista. Quando defendia posições das quais discordávamos, fazia isso por convicção e teve a grandiosidade de se unir aos seus contrários nos momentos decisivos. Era uma pessoa que tinha princípios e um opositor a tudo aquilo que não acreditava. Talvez a coerência seja seu símbolo e por isso merece o nosso respeito e nossas homenagens.