Angela Soranz cria movimento e expressividade através de cores claras e luminosas

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
08/03/2007 16:44

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Angela Soranz <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Angela Soranz.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A arte de Angela Soranz tem raízes na tradição do pós-impressionismo e adquire o valor genuíno de uma pesquisa pessoal que não permanece ancorada a formulas antigas e hoje superadas. Ligada à ansiedade de criar e de se exprimir, sua arte renasce por um caminho individual.

Sua paleta é rica de cores vivas e brilhantes. Seu cromatismo claro e luminoso ressalta as sombras e o movimento que caracterizam sua produção. Através de sucessivas simplificações alcança plena expressividade.

Esses dons testemunham a fidelidade da artista a um estilo, a temáticas e conteúdos reconduzíveis a motivações tradicionais, enriquecidas de uma experiência amadurecida por meio de uma atividade contínua.

O mais importante de seu discurso artístico é que se desenvolve sem se afastar de uma chave lírica, mesmo quando enfrenta o tema de um cavalo fogoso e indomável.

Na obra O Indomável, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, aparece evidente na pintura de Angela Soranz a consciência de restituir ao ser humano a possibilidade de sonho propiciada através de um realismo tonal difuso, no qual a presença da luz e da cor envolvidas de reflexões operam uma imediata comunicação.

A artista

Angela Soranz, pseudônimo artístico de Angela Soranz Saragiotto, nasceu em Jarinu (SP), em 1940. Teve como professores, entre outros, Arlindo Castellane, Flora Mastria, Gilberto Geraldo, Marcio Gomes, Mario Watanabe, Wilian Pereira e Rodrigues Coelho. Em 1993, fez um curso de Master Class na Academia I. E. Repin de São Petersburgo.

Radicada em São Paulo, paralelamente a sua atividade artística, tem se dedicado ao ensino de diversas técnicas de pintura sobre tela, mural e porcelana.

Sua primeira exposição individual foi na Biblioteca Municipal da Lapa, em 1971. Participou ainda de inúmeras mostras individuais e coletivas: Club Homs, São Paulo (1975); Salão Almeida Junior, Galeria Prestes Maia, e Clube Zarli, São Paulo (1976); I Encontro Latino-Americano em Porcelana, Rio de Janreiro1 (1978); International Porcelain Art Teachers Inr, Dallas, EUA (1979); II Mostra Internacional de Porcelana, Centro de Convenções Rebouças, São Paulo (1981 e 1982); VIII, IX e X Exposição Cultural dos Imigrantes, São Paulo (1984, 1985, 1986); Museu da Casa Brasileira, São Paulo (1984); Centro Cultural de Jarinu, SP (de 1990 a 1996 e de 2000 a 2004); "Revivendo", Clube Alto de Pinheiros, São Paulo (2002).

Restaurou os murais da Igreja Matriz de Vila Anastácio, São Paulo, e pintou um painel alusivo à primeira agência do Banco do Brasil na costa do Sauípe, BA. Foi selecionada para o anuário Artes Plásticas Brasil, de Julio Louzada (1987).

Suas obras encontram-se em coleções particulares no Brasil, no exterior e na Câmara Municipal de Jarinu e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp