Direitos Humanos apura suposto ato racista na Escola Internacional Anhembi Morumbi


14/02/2012 19:56

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Adriano Diogo, Margareth Barreto e Leci Brandão<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/02-2012/ComDefDirPessoaHumanahj14Fev12VM1.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Margareth Barreto<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/02-2012/ComDefDirPessoaHumanahj14Fev12VMDelegadaMargarethBarreto.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Mario Gregori<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/02-2012/ComDefDirPessoaHumanahj14Fev12VMMarioGregori.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ester Elisa Silva Cordeiro<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/02-2012/ComDefDirPessoaHumanahj14Fev12VMEsterElisaSilvacesario.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais, presidida pelo deputado Adriano Diogo (PT), se reuniu nesta terça-feira dia 14/2 com a finalidade de ouvir os envolvidos em possível caso de racismo no Colégio Internacional Anhembi Morumbi praticado contra a ex-estagiária Ester Elisa da Silva Cesário, que teria sido repreendida por usar os cabelos crespos soltos e coagida a alisá-los. O diretor-geral da escola, Marco Gregório, leu declaração oficial e alegou surpresa e espanto ao tomar conhecimento do caso, pois, segundo ele, não ocorreu assédio ou discriminação na escola e, além desse caso, não existe nenhum tipo de ação na Justiça que envolva racismo. Quando questionado a respeito de qual atitude a escola irá tomar, afirmou que foi feita investigação interna para apurar o caso.

Após o relato do diretor, Ester contou sua versão da história, desde de como foi o processo de contratação até o dia em que ocorreu o fato. "Fui contratada com o meu cabelo solto e a minha cor e ninguém falou nada, até o momento em que me encontrei com a diretora", disse. Segundo ela, a diretora afirmou que o padrão da escola era cabelo liso e pediu que prendesse.

Em relação ao andamento jurídico do caso, a delegada Margareth Barreto afirmou que o inquérito em andamento foi instaurado no mesmo dia em que Ester fez o boletim de ocorrência. Até o momento sete pessoas foram ouvidas.

A conselheira da escola, Mercedes Vieira, respondeu algumas questões levantadas pelos deputados presentes, por exemplo, quantos funcionários e alunos negros existem na escola, se de fato houve o ato de racismo, e se foi uma questão pessoal, entre outras. "A escola não tem nenhum tipo de preconceito. Tenho 25 anos de casa e nunca existiu nenhum caso. Somos educadores, não admitimos esse tipo de coisa. Acredito que tenha sido uma falta de simpatia entre as duas pessoas", argumentou.

A deputada Leci Brandão (PCdoB) fez um requerimento oral para que a diretora compareça à Casa, o deputado Marco Aurélio de Souza (PT) pediu uma cópia dos autos da sindicância interna realizada na escola e o deputado João Paulo Rillo (PT) solicitou que fossem encaminhadas para a secretaria da comissão todas as normas da escola.

alesp