Workshop discute salas de imprensa

Uso do espaço para jornalistas, nos órgãos públicos, deve atender a novas demandas tecnológicas (com fotos)
31/10/2001 15:36

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Florestan Fernandes Júnior, diretor do Departamento de Comunicação da Assembléia Legislativa de São Paulo...<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/WorkShopA311001.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> O evento encerrou o I Seminário Nacional de Comunicação no Poder Legislativo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/WorkShopC311001.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

DA REDAÇÃO

O papel das salas de imprensa - espaços físicos que, em sua sede, o poder público coloca à disposição dos veículos de comunicação - tem que ser repensado, a partir das mudanças econômicas e tecnológicas dos tempos recentes. A discussão sobre o assunto foi tema do workshop "Sala de Imprensa/Atendimento ao Cidadão", coordenado pelo diretor do Departamento de Comunicação da Assembléia Legislativa de São Paulo, Florestan Fernandes Júnior. O evento encerrou, na manhã desta quarta-feira, 31/10, o I Seminário Nacional de Comunicação no Poder Legislativo, realizado na sede do Parlamento paulista, que organizou o evento junto com a União Nacional dos Legislativos Estaduais (Unale).

"As salas de imprensa são espaços públicos, geridos com recursos públicos, e têm que atender às necessidades de comunicação entre o poder público e a sociedade", avaliou Florestan. Para ele, a disseminação do uso da Internet, dos computadores portáteis e dos telefones celulares colocaram em xeque a figura do setorista, jornalista destacado pelo veículo em que trabalha para acompanhar as atividades desenvolvidas por determinado órgão. "Tornou-se caro para a grande imprensa manter um setorista nas salas de imprensa", disse.

"Temos o projeto de criar uma sala de imprensa virtual, de modo que o jornalista, com acesso a partir de sua redação, obtenha as informações de que necessita e se comunique com a Assembléia paulista de maneira moderna e dinâmica", adiantou Florestan.

O modelo de espaço para os jornalistas nos legislativos estaduais tem variações. No Mato Grosso, por exemplo, o comitê de imprensa funciona anexo ao plenário e permanece aberto apenas durante o horário em que se realizam as sessões. O uso da sala de imprensa é um dos itens de censo realizado pela Unale, o que deve fornecer subsídios para a discussão do tema. Para Florestan, o debate sobre a reformulação desse serviço tem que contar com a participação dos sindicatos de jornalistas.

alesp