Assembléia popular


17/01/2007 16:21

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José Roberto Alves da Silva<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Jose Roberto Alves da Silva0003.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Silvio Luiz del Giudice<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/silvio luiz01.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Anderson Cruz<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Anderson Cruz0004.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Mauro Alves da Silva<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Mauro Alves da Silva0001.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Tcharles Santos Silva<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Tcharles Santos Silva b0005.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Cremilda Estela Teixeira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Cremilda Estela Teixeira0001.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Merice Quadros<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/merice.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

"Dose Certa" no metrô

"As unidades da farmácia Dose Certa nas estações Sé e Itaquera do metrô estão implantadas após a passagem das catracas. Quem vai em busca de remédio tem que comprar o bilhete de metrô. Isso é uma vergonha." A denúncia foi feita por Luiz Silveira, do Movimento Brasileiro contra a Indústria da Doença. Ele também definiu como "descaso" o fechamento de postos de saúde nas aldeias caiapós em Belém do Pará e criticou o fato de a prefeitura paulistana ainda não ter inaugurado o hospital da Cidade Tiradentes, em obras. "A população tem necessidade urgente desse hospital", afirmou.

Omissão generalizada

A omissão dos partidos, das instituições e da administração pública foi criticada por Silvio Luiz del Giudice, presidente da Associação de Moradores do Jardim Tremembé. "O Ministério Público não quer investigar problemas que existem na construção civil há mais de 20 anos, provocados pelo superfaturamento de obras e que levaram ao sucateamento", ele garantiu. Segundo Giudice, essa negligência tem permitido a continuidade de grupos no poder no Estado de São Paulo. "Os últimos governos cuspiram na nossa legislação", opinou.

Pró-Jovem

Não adianta implantar programas na área da educação sem ouvir a comunidade. O alerta foi feito por Mauro Alves da Silva, do Grêmio Social Esportivo Recreativo Sudeste. Ele divulgou denúncia de que professores estão ameaçando alunos participantes do programa federal Pró-Jovem na Escola Estadual de Ensino Fundamental Adhemar de Barros, no bairro do Campo Limpo. Segundo Mauro, a escola recebe as verbas do programa, mas há menos professores que o necessário e parte das aulas não é dada. Ele criticou ainda a aplicação de punições físicas e morais a alunos da Escola Estadual Davi Eugênio dos Santos.

Cortes acertados

A presidente do Núcleo de Apoio a Pais de Alunos (Napa), Cremilda Estela Teixeira, concorda com os cortes propostos pelo governador José Serra no programa Escola da Família, que, segundo ela, não funciona por falta de fiscalização. "Mas o dinheiro que vai ser economizado com isso não pode ser jogado no lixo", afirmou. Cremilda criticou o possível uso dessas verbas para pagar uma segunda professora nas salas de aulas. "Isso já não deu certo nas escolas municipais. O professor adjunto vai ajudar o outro professor a não fazer nada", disse.

Revitalização de verdade

"O governo deveria dar vida digna aos que não têm, e depois se preocupar em embelezar a cidade. Isso sim é que seria revitalização", propôs Tcharles Santos Silva, do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua de São Paulo. Ele criticou as propostas de recuperação urbana do centro paulistano, que, segundo ele, desconsideram as condições de vida da população mais carente. Tcharles propôs ainda uma CPI para investigar irregularidades na administração de albergues na capital paulista.

Troca de interesses?

Os jovens precisam aprender a fazer política como instrumento para a obtenção de melhor qualidade na educação, avaliou José Roberto Alves da Silva, do Movimento Comunidade de Olho na Escola Pública (Coep). O orador sugeriu que eles estejam atentos ao processo legislativo e às críticas que têm sido feitas nessa área. Como exemplo, ele citou o possível acordo entre PT e PSDB para a eleição do presidente da Câmara dos Deputados. "E como vai ser a composição da Mesa Diretora na Assembléia Legislativa? Será que não há troca de interesses nessa montagem?", indagou.

Albergue estadual

"O Estado de São Paulo está um caos devido ao governo corrupto e neoliberal que o administra e não sabe tratar os seus cidadãos", atacou Robson Mendonça, do Movimento pelos Direitos da População em Situação de Rua, anunciando que o único albergue mantido pelo Estado, que assiste 1.150 moradores de rua, foi passado pelo governador Serra para encargo do município. "Será que o governo estadual não tem competência para gerir um único albergue?", indagou.

Juventude ativa

"A juventude não vai se calar diante das mazelas de nenhum governo", assegurou Rodolpho Barbosa, da União da Juventude Paulista. Segundo ele, é preciso que todos os partidos se unam para propor políticas públicas que assegurem melhor educação, mais emprego e renda para a população. "Não existe nem esquerda nem direita e os políticos precisam se preocupar com uma política educacional que gere empregos", refletiu.

Professores comprometidos

"Não precisamos de dois professores nas salas de aula, como propõe o governador Serra, mas um único professor que esteja comprometido com uma turma constituída de poucos alunos", falou Vilma Rodrigues, promotora legal de Taboão da Serra. Para ela, é necessário acabar com a violência dentro das escolas e promover a valorização dos estudantes, "que não podem ser tratados como números, mas como pessoas".

República de esmoleiros

Anderson Cruz, do Instituto de Educação São Paulo, chamou a atenção para o fato de o programa Bolsa Família, do governo federal, estar transformando o país em "uma república de esmoleiros, de miseráveis. O Ministério do Trabalho não tem política de emprego e renda. Está na hora de mudar o eixo político do país", asseverou.

País parado

"As eleições para a presidência da Câmara e do Senado mostram que o governo federal não tem coragem de não se vender e antes dessas eleições nada vai mudar neste país. Na verdade, antes do carnaval, este país não anda", afirmou Marco Aurélio Amaral, do Instituto de Educação São Paulo. Para ele, a população precisa estar mais consciente na hora de votar e escolher seus representantes, "para que não faltem educação, saúde e estrutura pública".

Creches fechadas

A falta de organização do Estado, que mantém fechadas algumas creches neste mês de janeiro, foi objeto de reflexão de Merice Quadros, da Embu-Guaçu em Ação. "Os professores estão de férias, mas as mães não. Elas precisam trabalhar e não têm com quem deixar seus filhos. Precisamos de melhor organização do governo estadual para mudar esse quadro", disse.

alesp