O ato realizado, no dia 18/5, em frente à reitoria da USP, organizado por funcionários em greve - a paralisação começou no dia 5/5 -, professores e estudantes, recebeu o apoio do deputado e professor Carlos Giannazi (PSOL), membro titular da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa. No pronunciamento do deputado, as terceirizações na universidade mereceram duras críticas, bem como o Plano de Carreira apresentado pela reitoria e o processo de privatização sorrateira da USP, feito por meio do fortalecimento das fundações de caráter privado. Segundo teor da Carta Aberta à População, distribuída pelos servidores paralisados, "a USP possui mais de três mil trabalhadores terceirizados nas áreas de limpeza, vigilância e jardinagem que recebem um salário mínimo e trabalham sem equipamentos de segurança". Quanto aos processos administrativos contra os estudantes e o sindicato dos funcionários, que participaram do vitorioso movimento em 2007, do qual resultou o resgate da autonomia universitária, Giannazi pediu que se retirassem tais ações da Justiça. O deputado comunicou também que já solicitou a realização de uma audiência pública na Assembleia para discutir a regularização dos mais de 5.200 funcionários contratados após 1988, cujas contratações estão sendo questionadas pelo Tribunal de Contas do Estado. carlosgiannazi@uol.com.br