Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - Gilberto Masson

Museu de Arte do Parlamento de São Paulo
07/06/2011 08:33

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Gilberto Masson<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2011/GILBERTOMASSONx.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Clique para ver a imagem " alt=""Vendedor de aves" Clique para ver a imagem "> Clique para ver a imagem " alt=""O mulato" Clique para ver a imagem ">

Representante de uma geração nascida sob o signo da ansiedade e que tanto se abre à esperança quanto se fecha na angústia e no furor, Gilberto Masson foi um artista puro cujo objetivo sempre foi a essencialidade, na qual se refletem a intenção de manter um discurso dentro de uma linguagem extremamente precisa, clara e, ao mesmo tempo, a vontade de prender o espectador.

A arte, segundo ele, devia ter como objetivo criar e comunicar com simplicidade, assumir uma inequívoca função social e se impor como meio de comunicação para todos, indistintamente.

Gilberto Masson pensava que há muitos foi negada a possibilidade de uma dimensão estética inserida no mesmo cotidiano ou, quanto menos, que a arte imposta não era um "reflexo ideológico do artista frente à realidade social".

Exprimindo em formas antiacadêmicas o seu "realismo populista", suas figuras se movimentam seguindo esse realismo, no qual cor e forma, realidade e fantasia, riqueza e ingenuidade encontram um modo de se amalgamarem como as notas de uma sinfonia campestre, repleta de recordações de juventude numa típica família de imigrantes italianos.

Tanto no quadro "O vendedor de aves" quanto na escultura "O mulato", obras doadas pela família ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, Gilberto Masson nos oferece uma realidade depurada de toda revelação elitista, reduzida a uma imagem ingênua, quase primitiva.



O artista

Gilberto Masson nasceu em São Carlos, em 1938, onde faleceu em 2000. Estudou na Escola de Belas Artes Dom Pedro 2º, no ano de 1955, paralelamente, música, canto lírico e violino com o maestro Darwin Gioiosa. Participou ainda de várias peças teatrais na sua cidade natal e região, tendo como professor Francisco Marmorato no Teatro Sesi.

Participou do 13º Salão de Artes Plásticas de Araraquara; Bienal de Artes e Esculturas de Jaboticabal; 1º Salão de Artes de Barretos; 2º Salão Pintart de São Carlos (1999); Mostra Geral de Artes de São Carlos, realizada na Oficina Cultural Sérgio Buarque de Holanda, na modalidade escultura; 3º Salão Pintart, Galeria Manzano, São Carlos (2000); 4º Salão de Artes Pintart (2001).

Entre suas exposições individuais, destacam-se: Universidade Federal de São Carlos (1999); Museu Histórico Cerqueira César, São Carlos; Oficina Cultural Sérgio Buarque de Holanda; Espaço Cultural Faber Castell; Casa da Cultura Fernando de Morais, Barra Bonita (2000); Espaço Cultural Ufscar, São Carlos "O negro no século 19", Fazenda do Pinhal, São Carlos (2001); Oficina Cultural Sérgio Buarque de Holanda (2001 e 2003).

Recebeu diversas Medalhas de Ouro e Troféus de Aquisição, além de ter participado da comissão avaliadora da fase municipal do Mapa Cultural Paulista 2000, no Teatro Municipal de São Carlos. Suas obras encontram-se em diversas coleções particulares e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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