Comissão de Esportes e Turismo


21/10/2009 20:51

Compartilhar:

Pedro Bigardi <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2009/COMESPORTPBIGARDIMAU_0926.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Reinaldo Pacheco e Vicente Cândido <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2009/COMESPORTProfReinaldoPacheco05MAU.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Vicente Cândido <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2009/COMESPORTDEPMAU_0935.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Reinaldo Pacheco e Vicente Cândido <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/10-2009/COMESPORTMAU_0919.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Comissão de Esportes e Turismo, presidida por Vicente Cândido (PT), ouviu o especialista em lazer, doutor em educação e professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP (EACH), Reinaldo Pacheco, que falou sobre a importância dos esportes na atual conjuntura brasileira. Estiveram presentes os deputados Pedro Bigardi (PCdoB) e Hélio Nishimoto (PSDB).

Pacheco disse que, no seminário sobre o Plano Estadual de Esporte Educacional, que ocorrerá entre os dias 27 e 29/10, no auditório Franco Montoro da Assembleia, será discutida a situação do esporte educacional, com o intuito de ser desenvolvido um plano estadual para o segmento. Ele explicou que o esporte educacional vai além das disputas esportivas ou das aulas de Educação Física que integram a grade escolar. Abrange também danças e a cultura de uma forma geral, podendo ser praticado em qualquer espaço que possa servir de palco para qualquer uma dessas atividades.

A prática esportiva, além de ser iniciada nas escolas, frequentemente é realizada sob a tutela de clubes esportivos e até de organizações do terceiro setor. Não existe um plano governamental que dê suporte e propicie recursos que permitam o desenvolvimento e profissionalização de atletas.

Por outro lado, ainda segundo o professor da Escola de Artes, o profissional responsável pelo ensino dessa atividade não é remunerado de acordo com seus esforços, uma vez que, em geral, não há patrocínio que lhes dê suporte. Em outras palavras, não há valorização tanto da prática quanto dos profissionais que a desenvolvem. Pacheco ainda deixou claro que precisa haver uma discussão que inclua todos os participantes, desde o terceiro setor e os responsáveis pela área, junto ao governo do Estado e aos municípios, para que sejam criadas políticas públicas que, uma vez estruturadas, permitam a valorização e a dotação de recursos para essa disciplina.

Hélio Nishimoto lembrou que, nos municípios - instância governamental mais próxima dos atletas - é mais fácil organizar a ocorrência de campeonatos e sensibilizar entidades que possam patrocinar as atividades esportivas. Explicou que em São José dos Campos, onde foi secretário da modalidade, desenvolveu programas como "Atleta Cidadão", que incentiva o esporte e desenvolve atletas que representam sua cidade tanto nas competições esportivas regulares, incluindo os atletas portadores de necessidades especiais.

alesp