Museu de Arte: Castro Almeida


21/06/2011 15:03

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Poema da primavera<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2011/ESPLENDORASTROALMEIDA.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Castro Almeida<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2011/CASTROALMEIDAx.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O expressionismo de Castro Almeida envolvido com o encanto da natureza



A fácil etiqueta de artista ecológico, hoje tão em moda, poderia facilmente colar ao pincel da pintora Castro Almeida, mas não corresponderia à verdade porque sua temática não se limita à paisagem, mas se situa entre a natureza morta e a viva, às frutas e às flores, através todas as experiências e aos temas pictóricos figurativos. Entretanto é necessário dizer que a artista sente sobretudo o encanto da natureza.

Sensibilidade inata, congênitas qualidades pictóricas, técnica refinada e cromatismo diversificado fazem com que suas obras encontrem espaço junto a todos os que amam uma arte verdadeira, espontânea e sincera.

O observador atento pode descobrir o quanto é forte na artista o sentido da estrutura, do desenho e com que sutileza de sensações óticas ela destaca uma parte clara de uma mais escura que aplica num conjunto floral.

Castro Almeida necessita sublinhar, dar à sua expressão uma forma categórica que evidencie o essencial, um desenho que detalha o perfil das figuras ou dos temas enfocados, dando-lhes uma estrutura rudimental.

Ao mesmo tempo que deseja expressar o que quer, da maneira mais aberta com uma relação viva e direta, a pintora não ama os sofismas formais. Esta é sua poética à qual sacrifica qualquer outra consideração.

A obra "Poema da primavera", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, reflete uma pintura de fundo expressionista, onde a própria criação eloquente é metáfora de sentimentos.



A Artista



Castro Almeida, pseudônimo artístico de Zilma de Castro Cunha Almeida, nasceu no Piauí e, há mais de quarenta anos reside no Rio de Janeiro. Formada em direito, a partir de 1997 passou a dedicar-se às artes plásticas.

Após um ano dedicado ao estudo do desenho, utilizando carvão, nanquim, aquarela, pastel seco e pintura a óleo em atelier de artistas cursou a Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV). Atualmente dedica-se à pintura a óleo e acrílica bem como textura sobre tela.

Realizou exposições individuais e participou de mostras coletivas de arte em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, onde recentemente foi convidada a expor na mostra "A cara do Rio 2011".

Participou de vários Salões de Arte, onde recebeu medalhas de ouro, de prata, de bronze, menções honrosas, prêmio aquisição, homenagem especial e "Hors Concours".

Possui obras em diversas coleções particulares no Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará, Piauí, e no exterior em Buenos Aires (Argentina), cidade do Porto (Portugal), La Coruña (Espanha), New York, New Orleans, New Jersey, Virginia, Califórnia, Massachusetts, Chicago, Tennessee, Texas e Flórida nos Estados Unidos. Está presente em vários acervos públicos no Brasil e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp