9 de Julho: autoridades do Estado participam das comemorações da Revolução Constitucionalista


10/07/2008 19:40

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Cavalaria da Polícia Militar<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/07-2008/Desfile-Marco-desfile (80).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Presidente da Assembléia Vaz de Lima, vice-governador Alberto Goldman e presidente do TJ Roberto Vallim Bellochi entre secretários de Estado e autoridades militares<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/07-2008/desfile (3).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Vaz de Lima entrega medalha a Dirce Rudge Pacheco<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/07-2008/Desfile-Marco (26).jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

As comemorações do 9 de Julho, diante do Mausoléu dos Heróis de 32, reuniram as mais altas autoridades do Estado e os veteranos da revolução. Durante os festejos, o comandante do Exército Constitucionalista, o veterano Oswaldo Diana, de 99 anos, transmitiu o cargo a Dirce Rudge Pacheco.

O dia 9 de Julho é a data magna do Estado de São Paulo, marca da deflagração da Revolução Constitucionalista que, em 1932, desafiou o governo autoritário de Getúlio Vargas exigindo a volta do Brasil à democracia. Inicialmente apoiado por outros Estados, como Rio Grande do Sul e Minas Gerais, o movimento acabou sendo mesmo paulista. O conflito teve seu estopim no dia 23 de maio de 1932, com a morte dos manifestantes constitucionalistas Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo durante confronto com legalistas na praça da República. Durante os 85 dias de combates, de 9 de juhlo a 2 de outubro, mais de mil soldados revolucionários foram mortos.

O presidente da Assembléia Legislativa, Vaz de Lima, concedeu a Medalha da Constituição a diversos ho­menageados, entre eles a nova comandante do Exército Constitucionalista, Dirce Pa­checo, e o presidente do Tribunal de Justiça, Roberto Vallim Bellochi.

Depois da deposição de restos mortais de seis heróis da revolução no mausoléu, cerca de 3 mil pessoas acompanharam o desfile, ao som da Banda Sinfônica da Polícia Militar.

alesp