Vazamento de esgoto em escola estadual


06/11/2007 18:31

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Um cheiro insuportável e dejetos refluindo em meio ao corredor são conseqüência do vazamento de esgoto na Escola Estadual Alzira Martins Lichti, em Santos. A situação, que vem se repetindo, revoltou estudantes do período noturno da unidade, que se recusaram a assistir às aulas na noite de segunda-feira, 5/11. A denúncia foi trazida ao conhecimento da deputada Maria Lúcia Prandi (PT), membro efetivo da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa.

Imediatamente, a parlamentar enviou ofício à dirigente regional de ensino, Maria Lúcia Ferreira dos Santos Almeida, cobrando providências. "Conforme relato das pessoas que nos procuraram, a situação vem se repetindo com uma regularidade inaceitável. E mais inaceitável ainda é a falta de providências para pôr fim a um problema que compromete o rendimento escolar e coloca em risco também a saúde de estudantes e profissionais da Educação", enfatizou Prandi.

De acordo com estudantes e pais que fizeram a denúncia, na noite de segunda-feira, a situação chegou ao limite. "Conforme relataram, o mau cheiro invadia as salas de aula. Na parte baixa da escola, o líquido fétido invadia o corredor. A revolta foi tamanha que os alunos abandonaram as classes e foram para suas casas. Não se pode permitir que o processo ensino-aprendizagem seja comprometido por questões como esta", acrescentou Maria Lúcia Prandi.

Situada no Morro da Nova Cintra, a escola atende alunos de ensino fundamental e médio. Ao todo, são cerca de 600 alunos, nos períodos matutino, vespertino e noturno. Além disso, aproximadamente 40 profissionais atuam na escola, entre professores e servidores. "São centenas de pessoas expostas a uma situação inaceitável. Vou acompanhar de perto para exigir da direção regional de ensino providências imediatas", concluiu a deputada Prandi.

mlprandi@al.sp.gov.br

alesp