O deputado Gilberto Geraldo Siqueira Lopes, era natural da cidade de Taquaratinga, Estado de São Paulo, onde nasceu em 15 de março de 1927, filho de Belmiro Lopes e Iracema Siqueira Lopes.

Advogado, foi nomeado para exercer o cargo de procurador-geral do município de Lins na administração do prefeito João dos Santos Meira (1952/1955) e novamente na de Moisés Antonio Tobias (1956/1959). Começou sua carreira política quando foi eleito em 3 de outubro de 1955, vereador pelo Partido Social Progressista - PSP, de Adhemar de Barros, para o período de 1956/1959, à Câmara Municipal de Lins, e em 4 de outubro de 1959, foi eleito prefeito de Lins, exercendo o cargo até 1963.

Em 6 de outubro de 1962, foi eleito deputado estadual pela "Aliança Partidária - PSD/PSP", com 6.968 votos. Sendo empossado em 12/3/1963, para a 5ª Legislatura (1963/1967).

Em 1963, integrou as Comissões Permanentes da Assembléia: como membro efetivo na de Divisão Administrativa e Judiciária e substituto na de Redação. No ano de 1964, integrou a Comissão de Constituição e Justiça como efetivo e a de Economia, como substituto. Foi entre 1963/1964 vice-líder da bancada do PSP na Assembléia Legislativa de São Paulo.

Com o fim do bipartidarismo, se filiou à Aliança Renovadora Nacional - Arena, partido pelo qual foi reeleito deputado estadual, no pleito de 15 de novembro de 1966, com 9.801 votos, na 6ª Legislatura (1967 a 1971).

Ao tomar posse como deputado estadual, em 12 de março de 1967, foi eleito para o cargo de 1º secretario da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, ao qual renunciou em 24 de abril de 1970.

Em 25 de janeiro de 1968, o deputado Gilberto Siqueira Lopes, participou das solenidades de transferência da sede da Assembléia do Palácio das Indústrias, no Parque D. Pedro II para o novo prédio do Palácio 9 de Julho, no Parque do Ibirapuera.

Com o recrudescimento da situação política, o Regime Militar, que assumiu o governo do Brasil em 1964, fez publicar em 13 de dezembro de 1968 o famigerado Ato Institucional nº 5, e em 7 de fevereiro de 1969, a Assembléia Legislativa do Estado São Paulo foi fechada pelo arbítrio, reabrindo somente em 1º de junho de 1970; nesse período nada menos que 27 deputados (incluindo um suplente) da Assembléia tiveram seus mandatos cassados e seus direitos políticos suspensos por dez anos, entre eles o deputado Gilberto Siqueira Lopes, em 20 de maio de 1970.

Afastado da vida pública, mas advogando, foi convidado pelo prefeito de Araçatuba, Sidney Cinti, para ocupar o cargo de procurador do município, exercendo-o de 1985 a 1988. Foi fundador do Partido Municipalista Nacional (PMN) em Lins, tendo lançado a candidatura de Valdemar Sândoli Casadei ao cargo de prefeito.

Vitoriosa a campanha, foi Gilberto Siqueira Lopes nomeado novamente para ocupar o cargo de procurador-geral da Prefeitura do Município de Lins, na atual administração, tendo tomado posse no início do corrente ano.

Vítima de câncer, veio a falecer nesta terça feira, dia 3 de maio de 2005, tendo seu corpo velado na Câmara Municipal de Lins e seu sepultamento realizado nesta quarta-feira, dia 4 de maio, às 12h no cemitério local. O prefeito Valdemar Casadei decretou luto oficial por três no município de Lins.

Gilberto Siqueira Lopes foi casado com dona Lourdes Abido Lopes, com quem teve três filhos (Regina Stela Maria, Aldo Rubens e Carlos Eduardo). Viúvo, contraiu matrimônio com a também advogada Marta Rodrigues de Siqueira Lopes (ganhando as enteadas Fabyane e Juliane).