Presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Comunidade LGBTT, Carlos Giannazi (PSOL) protocolou na última semana um requerimento de informação na Secretaria de Segurança Pública e na Coordenadoria de Políticas para a Diversidade Sexual no Estado de São Paulo (Cads) exigindo informações sobre as investigações acerca dos atentados ocorridos, no centro da cidade, contra participantes da Parada Gay do dia 14 de junho. Nessas ações criminosas morreu Marcelo Campos Barros. Na semana anterior à parada foi assassinado, na cidade de Suzano, José Carlos Siqueira, também vítima da homofobia.

O parlamentar ainda protocolou requerimento na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia pedindo a convocação do secretário de Segurança Pública e das famílias das duas pessoas mortas. Giannazi fará também uma solicitação ao Ministério Público para que o órgão acompanhe as diligências da polícia em ambos os casos.

Os crimes, na opinião do deputado, foram homofóbicos e provavelmente premeditados por grupos de intolerância que tentam aniquilar pessoas que tenham orientação sexual não heterossexual ou não pertençam a determinadas classes sociais, lugares de origem ou raças.

"Esses crimes e atentados devem ser punidos com todo o rigor da lei, pois representam um retrocesso na luta contra a intolerância e a homofobia no Brasil. Por isso se faz necessária a aprovação do PL 122, que criminaliza a homofobia em nosso país," argumentou Giannazi.



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