CPI da Eletropaulo recebe diretor-presidente da CPFL


19/02/2008 16:10

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Engenheiro Wilson Pinto Ferreira Júnior e deputado Antonio Mentor <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/CPI Eletropaulo-Rob-wilson p. ferreira jr e dep mentor-5.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputados João Caramez e Davi Zaia <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/CPI Eletropaulo-Rob-dep caramez.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputados Jonas Donizette e Rita Passos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/CPI Eletropaulo-Rob-dep jonas.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Na retomada de seus trabalhos, a CPI que investiga possíveis irregularidades na privatização da Eletropaulo recebeu nesta terça-feira, 19/2, o engenheiro Wilson Pinto Ferreira Júnior, diretor-presidente da CPFL, para prestar esclarecimentos sobre o processo, como ex-diretor de distribuição da Cesp.

Respondendo às perguntas dos deputados, Ferreira Júnior explanou sobre a política de participação dos empregados da CPFL, instituída na época do governo de Franco Montoro e mantida após a privatização, com resultados satisfatórios, visíveis nos excelentes índices de qualidade de serviço e na boa relação da empresa com os nove sindicatos da categoria.

Ferreira Júnior discorreu também sobre o processo de privatização da CPFL, afirmando que foram adequados e seguiram rigorosamente o Plano Estadual de Desestatização. "A privatização, na realidade, é uma concessão de serviço público por 30 anos, que pode ser renovada após avaliação na época adequada", e falou também sobre o passivo patrimonial das empresas elétricas e o papel do BNDES nas privatizações.

"Na distribuição de energia, a iniciativa privada responde por 66% das vendas no Brasil, índice que chega a 100% no Estado de São Paulo", garantiu o representante da CPFL, que lembrou que as tarifas são reguladas pela Aneel. A tarifa social, existente antes da privatização das empresas de energia, teve seus critérios homogeneizados para favorecer quem realmente precisa, que são cerca de 25% dos consumidores residenciais, disse.

A impossibilidade atual de o consumidor residencial escolher sua distribuidora num mercado livre " o que já ocorre com grandes consumidores ", foi citada por Ferreira Júnior. Ele falou que o Brasil, desde os problemas ocorridos em 2001, evoluiu, pois houve investimentos que reforçaram o sistema de transmissão, há ainda potencial hidrelétrico a ser explorado e 20% do consumo pode ser suprido por termelétricas a gás, a serem acionadas em caso de necessidade.

Ao final da reunião, o presidente Antonio Mentor (PT) agradeceu a presença de Wilson Pinto Ferreira Júnior, diretor-presidente da CPFL. Estiveram presentes os deputados João Caramez (PSDB), Carlinhos Almeida (PT), Jonas Donizette (PSB), Davi Zaia (PPS), José Bittencourt (PDT) e Rita Passos (PV).

alesp