Acertos na segurança

Opinião
07/07/2006 16:18

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Duarte Nogueira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Duarte Nogueira06.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O governante que faz um trabalho sério e competente não tem medo de falar das realizações de sua administração. É assim com a política de segurança pública implementada nos últimos 12 anos, durante o governo de Mário Covas e Geraldo Alckmin. Como membro das forças policiais de São Paulo, o delegado Romeu Tuma Jr., hoje deputado estadual, deveria conhecer melhor o trabalho que foi feito no Estado, e não fazer ataques gratuitos baseados em críticas sem fundamento, como fez neste espaço.

Em sua frustrada cruzada contra a bem sucedida gestão do PSDB no Estado, Tuma Jr. parece ignorar que nenhum outro governo fez tanto na área da administração penitenciária. É o maior programa de criação de vagas no sistema prisional, 18.770 em toda a história de São Paulo. Até o final deste ano, o governo de Covas e Alckmin terá entregue mais de 76 mil vagas. São Paulo foi o primeiro Estado a ter um presídio de segurança máxima, enquanto o governo federal, após quatro anos de inércia, acaba de inaugurar o primeiro dos cinco que tinha prometido.

Todo o sistema prisional paulista está cada vez mais seguro. Ano a ano, o índice de fugas vem caindo. Em 1999, aproximadamente sete presos a cada mil fugiram dos presídios. No ano passado, apenas um por mil. Ou seja, o número de presos mais que dobrou nesse período, superando a marca de 120 mil, e as fugas foram reduzidas a um terço do que eram antes. O Estado também conseguiu reduzir fortemente a quantidade de presos em delegacias e zerar na capital. Desta forma, a polícia pode cuidar daquilo que é sua função: investigar crimes e prender bandidos. Os distritos policiais foram reformados e transformados em delegacias participativas, com muito mais segurança para a população. É justamente por isso que existe revolta do crime organizado. São Paulo jogou duro com o crime: é o Estado brasileiro que mais coloca bandidos atrás das grades. Do total de presos do país, 40% estão em São Paulo.

Esta atuação firme da polícia é resultado da prioridade na administração. Governar é escolher, e em São Paulo o Orçamento destinado à segurança pública cresce todos os anos. Em 2006, se somadas as secretarias de Segurança Pública e de Administração Penitenciária, o investimento vai superar os R$ 8 bilhões. Este dinheiro vai para a compra de novas viaturas, de equipamentos para os policiais e de tecnologia para reforçar a inteligência na investigação. Recentemente, foi aprovada na Assembléia Legislativa a instituição de um adicional para os policiais e para os agentes penitenciários. Mais um passo para valorizar o funcionário público que trabalha na defesa da população de São Paulo. Tudo isto sem o apoio do governo federal, que insiste em não assumir seu papel na condução de uma política nacional de segurança, tampouco repassa os recursos que por determinação constitucional deveriam ser investidos nesta área em nosso Estado.

O resultado deste trabalho pode ser constatado pelos números que mostram a queda da criminalidade em São Paulo. Desde 1999, houve uma queda de 43% nos homicídios em todo o Estado. Naquele ano, haviam sido registrados mais de 12 mil assassinatos. No ano passado, foram 7.276. Uma vitória de toda a sociedade, no trabalho conjunto com a polícia para dar uma vida mais tranqüila aos paulistas.

A população do Estado sabe o que foi feito, bem como diferenciar aqueles que estão na luta para melhorar ainda mais a segurança em São Paulo daqueles que não têm propostas concretas e querem apenas pegar carona nos holofotes para conseguir alguns minutos de fama fácil.

*Duarte Nogueira é deputado estadual pelo PSDB e ex-secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

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