Museu de Arte: Marcos Damascena


26/09/2011 15:02

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Marcos Damascena<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/09-2011/museuMarcosDamacena.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Obra<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/09-2011/museuobraromariahistorica.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Englobado num espaço poético e histórico o realismo artístico de Marcos Damascena



Na magia de uma construção sugerida pela natureza, Marcos Damascena intervém com uma fantasia criativa e sobre o traçado de uma matriz cultural que sensibiliza os sentimentos. O artista constrói, através da forma e da cor, suas rimas pictóricas capazes de transmitir ao fruitor na sua integralidade a harmonia e a poesia da paisagem.

Suas composições constituem uma seqüência de vida que parece remontar lentamente do fundo de uma paisagem sem estações, surpresa na sua exuberância e nos seus abandonos improvisos. E o resultado é uma paisagem que é, ao mesmo tempo, espaço poético e espaço histórico do artista.

O tema sobressai em suas telas paralelamente ao empenho estilístico criando trechos de uma narração que engloba o homem e sua perene ação criativa ou da simples, mas variada e sempre interessante presença sobre a terra.

Com técnica segura esboça o tema sobre a tela através de um desenho claro que preenche com um cromatismo de tons acesos que lentamente reduz e os atenua com uma luminosidade suave e sugestiva. Da segmentação de pequenos toques de sua pincelada, resultam meios tons suaves onde a massa da cor se faz repleta de efeitos de luz.

Nas obras Romaria histórica e A lavadeira e as bandeiras, doadas ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, Marcos Damascena conta uma realidade histórica, nos propõe no seu realismo fatos que não mais pensamos. Sua grande qualidade é de oferecer momentos de serenidade a quem pára para admirar suas obras.



O artista



Marcos Damascena nasceu em Poções, Bahia, em 1981. Mudou-se para São Paulo levado pela paixão do futebol. Aos 17 anos sofreu uma grave lesão que o levou a interromper sua carreira, mas lhe deu início a uma outra, o da pintura. Desde então se dedica com grande seriedade e afinco ao estudo das formas anatômicas humanas e de animais.

Seu principal mestre foi Jorge Abraão Esteves, especialista no desenho de cavalos. Seu estilo varia do clássico ao hiper-realismo usando uma técnica velada que sobrepõe camadas de tinta com seco sobre seco.

Participou de diversos salões de arte, de exposições coletivas e individuais, entre elas no Salão Paulista de Belas Artes e no Centro Cultural de Guarulhos. A revista Pintura em Tela publicou diversas matérias dedicadas a sua obra.

Possui obras em diversas coleções particulares e no acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp