A potencialidade monumental e totêmica das esculturas de Vânia Palomo


10/07/2007 11:37

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Família<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/VaniaPalomo_obra.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Vânia Palomo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/Vania Palomo.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O ser humano não nasce em Vânia Palomo externando e ilustrando uma forma figurativa. Nasce como processo interior que cava ou modela na própria forma uma presença humana. Trata-se de um sentimento e uma emoção intensa nascidos de um sopro dramático ou feliz.

Suas obras se originam geralmente de uma raiz expressionista, mas com uma linguagem nova na temática. Exatamente na deformação está a sua beleza expressiva. Na sua dimensão espiritual encontra-se a raiz de uma linguagem religiosa de natureza social.

As possibilidades expressivas da escultura de Vânia Palomo se encontram na essencialidade, incisiva linguagem através da qual a artista alcança a completa caracterização de suas obras. Delas sobressai um humanismo intenso que a artista expressa através do bronze e do metal, capazes de transmitir uma verdade interior, um sentimento intenso de nossa vida.

Livre de condicionamentos culturais de tipo acadêmico, a artista sente a escultura como uma necessidade de expressão e ao mesmo tempo de comunicação. A matéria possui um valor expressivo intrínseco, que é missão da escultora fazer aflorar. Trata-se, porém, de amar e compreender essa matéria, de colher o ritmo estrutural e as linhas de força, de redescobrir a nobreza muitas vezes ocultas e não afeita à destinação de uso.

A obra Família, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, possui toda a potencialidade para qualificar expressivamente sua estrutura que sugere um caráter monumental e totêmico à escultura.

A artista

Vânia Palomo, pseudônimo artístico de Vânia Lúcia da Costa Palomo, nasceu em São João da Boa Vista, Estado de São Paulo, em 1952. Formou-se em Letras pela Fundação de Ensino Octávio Bastos (FEOB). Freqüentou um curso de arte contemporânea no atelier de Vera Ferro e um curso de escultura na Galeria de Arte Cristina Roese.

Participou de diversas exposições destacando-se entre elas: XXX Salão Interamericano de Belas Artes Hercules Florence, SP; Espaço Cultural do Hotel The Royal Palm Plaza, Campinas; Arquivision - Red Eventos, Jaguariúna; Centro de Investigação Pediátrica, Unicamp, Campinas; I Bienal de Artes Visuais de São João da Boa Vista; Museu de Cultura de Casa Branca; "Grupo Individualidade", Centro do Professorado de Campinas; Espaço Cultural Sindicon, Campinas; Casa de Cultura de Araraquara; II e IV Semana Fernando Furlanetto; Galeria do Rosário, Curitiba; Galeria de Arte EMERJ, Rio de Janeiro; II Salão de Artes Plásticas de Curitiba; II Salão de Artes Plásticas de Peruíbe; I Mostra de Literatura e Artes Plásticas da Justiça Federal de São João da Boa Vista, SP; "João visita Paulo", Espaço Cultural V Centenário, Assembléia Legislativa do Estado; Clube Semanal de Cultura Artística de Campinas.

Possui obras publicadas no Anuário Brasileiro de Artes Plásticas, no Catálogo 2004 do Museu de Arte Moderna de Campinas, em coleções particulares e no acervo do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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