Escola aguarda obras após interdição de sala de aula


26/04/2006 10:17

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Biblioteca fechada<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/HAMILTON SALA AULA A BibliotecaFechadaHaMaisUmAno.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Condições de sala de aula<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/HAMILTON SALA AULA B MaesObservamSalaAulaInfiltracaoLaje.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Laje com risco de queda<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/HAMILTON SALA AULA C MadeiraEscoraLajeSalaInterditada.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Após mais de dois meses da visita de um engenheiro da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), a escola estadual Quinzinho de Barros, localizada na Vila Hortênsia, em Sorocaba, ainda aguarda o início das obras para recuperação, entre outras estruturas, de uma das salas de aula que está interditada, devido ao risco de desabamento da laje, hoje escorada por pedaços de madeira.

Procurado por um grupo de mães de alunos, o deputado Hamilton Pereira (PT) esteve na manhã desta terça-feira, 25/4, no local e pôde conferir a precariedade em que se encontra o prédio e as dificuldades enfrentadas pela comunidade escolar, devido ao número insuficiente de funcionários.

"Pelo pouco conhecimento técnico que temos, a laje da sala de aula, que hoje está escorada por madeiras, é a mesma que cumpre o papel de piso da sala de vídeo, localizada no andar superior", atentou Hamilton Pereira. "Se estivermos corretos em nossa avaliação, essas crianças podem estar correndo risco de vida", completou o parlamentar. Outro sério problema constatado pelo deputado foram as infiltrações de água em diversas salas de aula, devido ao destelhamento sofrido pela escola num período de chuvas fortes.

A higiene do prédio da escola também é outro problema grave. Segundo as mães, a limpeza da escola é feita por apenas uma funcionária terceirizada, cujo salário líquido chega a R$ 260, ou seja, menos de um salário mínimo.

Apesar de fazer parte do programa Escola da Família, que durante o final de semana mantém a estrutura escolar à disposição da comunidade para atividades educativas e de lazer, a quadra poliesportiva não possui cobertura, além de estar com o piso completamente deteriorado, cheio de buracos e mato. Há problemas na estrutura utilizada pela comunidade no programa, como o forno elétrico para confecção de pães, que se encontrava sujo, assim como a pia do local destinado a essa atividade.

A falta de manutenção e de um técnico que manuseie os computadores também tem impedido que os alunos tenham acesso à sala de informática, que apesar de ter oito máquinas é mantida fechada. Segundo a dona-de-casa Ediméia, há cerca de 10 anos a escola já chegou a ser considerada uma das melhores de Sorocaba e, hoje, só não é pior devido ao empenho dos funcionários e pais de alunos. Atualmente, a Escola Quinzinho de Barros atende 230 alunos do ensino fundamental (1ª a 4ª séries) nos turnos das 7h às 11h30 e das 13h às 17h30.

Hamilton Pereira afirmou que continuará mantendo contato com a DRE, assim como com a FDE, para apurar a demora nos reparos no prédio da escola.

hpereira@al.sp.gov.br

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