Museu de Arte do Parlamento de São Paulo - Laurival Camargo


23/09/2011 09:03

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Janelas da Felicidade<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/09-2011/JANELASDAFELICIDADEx.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Laurival Camargo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/09-2011/LAURIVALCAMARGOy.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Pictoricamente dinâmico, o abstracionismo de Laurival Camargo se manifesta em formas harmônicas e vibrantes, com resultados de intensa expressividade e cromatismo. Estruturado num conjunto de formas animadas por uma aberta e livre comunicação, organiza suas imagens através de uma fluente sintaxe.

A mediação que o artista propõe é densa de reflexão e mostra um espaço de elaboração no qual encontra acolhida uma problemática aberta, perguntas às vezes sem respostas, ansiedade e dúvidas totalmente atuais.

De conformidade com o tema que escolhe, Laurival Camargo cria diretamente uma visão espontânea traduzida pelas primeiras estruturas. Ele evade a partir de um detalhe, de uma pulsação, mas a inspiração inicial se encontra através desse encaminhamento, tudo como o ritmo que sustenta uma partitura musical.

Acentuados ainda pelas arestas vivas das formas, seus volumes abstratos e maciços capturam a luminosidade segundo um jogo sutil, de plenos e vazios. Unindo diversos procedimentos, seus quadros traduzem uma grande sensibilidade ligada a um vivo temperamento.

A aliança dessas virtudes artísticas cede lugar, ao mesmo tempo, a uma luta constante de tendências igualmente fortes que, longe de intervir numa e noutra, equilibram-se e se valorizam mutuamente.

A obra Janelas da Felicidade, doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, reflete a força de Laurival Camargo, que confere à finesse substância e densidade. A finesse canaliza a força, dá nuance a seu grito, conferindo-lhe o valor de um canto de liberdade.



O artista

Laurival Camargo, pseudônimo artístico de Laurival de Arruda Camargo Júnior, nasceu em Lins, SP, em 1957, e reside desde 1965 em Santos,onde passou sua infância. Formou-se pela Faculdade de Zootecnia e Agronomia de Uberaba, MG. Participou dos seguintes cursos: óleo sobre tela com Gilmar Ribeiro Munhoz (1996); workshop sobre arte com José Manoel de Souza Neto (1997); óÓleo sobre tela com Tom Ruthz (1997/1999); "A arte de fazer arte", com Luiz Carvalho Júnior (1998, 2000, 2001 e 2003); História da Arte "As Vanguardas do Século XX", Cadeia Velha de Santos, com Roberto Peres (2003); história da arte brasileira com Taisa Helena Palhares (2003); Fotografia, Senac, Santo Amaro, SP (2003); e estudo das cores, Secretaria da Cultura de Santos com Ivonne Py (2005).

Sua primeira exposição individual foi em 1998, na Galeria de Arte Santa Cecília, em Santos, seguindo-se na Galeria de Arte Nelson Penteado de Andrade, Santos (1999), e na Galeria de Arte Brás Cubas, Santos (2003). Participou ainda das seguintes exposições coletivas: 8° e 9° Salão de Artes Plásticas de Praia Grande (1996 e 1997); III e IV Salão de Artes Plásticas Lions Clube do Guarujá Astúrias (1997 e 1998); Espaço Cultural Filetti, Santos, Galeria Fin"Art, SP (1997); "Caminhos", Engenho Cultural, Piracicaba, SP; 2° Salão de Arte Contemporânea, Galeria de Arte Nelson Penteado de Andrade; "Universi", Espaço Cultural da Universidade Cruzeiro do Sul (1998); II Concurso de Artes Plásticas, Base Aérea de Santos; "Pequenas Obras de Grandes artistas", Galeria de Arte do CCBEU (2000); I Salão de Pintura Acadêmica, Pinacoteca Gaffrée & Guinle, Santos; I Salão de Pintura Contemporânea, Complexo Cultural do Porto de Santos; "Trailer", "Anotações Brasileiras", "Preta a Cor do Teatro?", Galeria de Arte Brás Cubas, Santos (2001); "Antropofagismo", Galeria de Arte Brás Cubas, Santos (2002); "Festas Juninas" e "Circuito das Artes", Associação Ilhense de Belas Artes, Ilha Solteira (2002 e 2003); "Presépios" e "Criando Caminhos", Espaço Cultural Ana Costa, Santos (2003 e 2004).

Foi catalogado nos livros "Artes Plásticas Brasil" (1999) de Julio Louzada e no Anuário de Artes Marco Markovitch (2000), possui obras em diversas coleções particulares e nos acervos artísticos da Prefeitura Municipal de Santos e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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