Começou às 19h desta quarta-feira, 14/9, a discussão do veto do governador Geraldo Alckmin à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A discussão ocorreu em sessão extraordinária convocada pelo presidente Rodrigo Garcia especialmente para essa finalidade. O veto refere-se às emendas aprovadas pelo Legislativo que destinam verbas adicionais para a área da Educação.O assunto mobiliza estudantes e docentes das universidades públicas paulistas, que chegaram à Assembléia Legislativa em passeata, depois de concentração na avenida Paulista, em frente ao Masp. Até o fechamento desta edição, havia cerca de 800 manifestantes concentrados em torno do prédio da Assembléia e 300 na galeria do Plenário Juscelino Kubitschek.Do lado de fora do prédio, um tumulto resultou na tentativa de dispersão dos estudantes pela Tropa de Choque da Polícia Militar, com o uso de bombas de efeito moral. Parte da tropa entrou no prédio, mas postou-se na rampa de acesso da Av. Sg Mário Kozel Filho, na parte de trás do Palácio 9 de Julho.A deputada Maria Lúcia Prandi (PT), que ocupava a tribuna no momento, criticou o aparato repressivo e permaneceu em silêncio durante o restante do tempo de 30 minutos de discussão a ela reservado, em protesto. A sessão foi levantada por às 21h5.Segundo prevê o Regimento Interno da Assembléia Legislativa, o veto exige 12 horas de discussão antes que seja posto em votação pelo plenário. Para a derrubada do veto, são necessários 48 votos, maioria absoluta dos 94 deputados que compõem a Assembléia.