Resultado de avaliação de alunos do município de Santos é vergonhoso, diz deputada
DA ASSESSORIA
Para a deputada Mariângela Duarte (PT), o resultado "vergonhoso" da avaliação dos alunos das escolas municipais de Santos, constatando 94,3% de estudantes da 6ª série com média abaixo de 6 e 1.493 alunos de 3ª a 8ª séries do ensino fundamental qualificados como analfabetos, vem ao encontro dos alertas, cobranças e denúncias que a parlamentar vinha fazendo quanto ao método de progressão continuada adotado pelas autoridades do ensino.
Mariângela, que é educadora, sempre questionou a avaliação do aprendizado adotada, que permitia a alunos passar de ano sem estar aptos, chegando à 5ª ou 6ª séries ainda analfabetos. "A progressão continuada foi determinada para maquiar a realidade educacional do nosso país, que é das piores da América Latina - tanto no ensino fundamental, de responsabilidade municipal, como do ensino médio, que cabe ao governo estadual. Os ditames do Fundo Monetário Internacional, que obrigam a baixos índices de reprovação em detrimento da qualidade de ensino, vêm sacrificando uma geração inteira de crianças e jovens, que já acumula décadas de falhas educacionais.
Professores e funcionários de escolas municipais e estaduais, segundo a deputada, são pessimamente remunerados: formam hoje quadros defasados, que imploram por condições dignas de trabalho e cursos de qualificação permanente. "Nossas escolas estão sendo dominadas pela violência, pelas drogas, pelo descontentamento, pela vergonha. Estamos perdendo a última chance de formar uma nação sadia, propícia ao desenvolvimento social e econômico, que é resultado da educação mais elementar, ministrada de forma continuada. Só um choque de qualidade, seriedade e compromisso pode mudar esse quadro vergonhoso.
O mundo é competitivo. O mercado de trabalho e a qualidade de vida exigem condições mínimas de qualificação para alterar a precariedade crescente a que a população é submetida, com reflexos na saúde, na habitação, na oportunidade de emprego e geração de renda. Está na hora de as autoridades ouvirem professores, pais, entidades sindicais e representativas de estudantes, funcionários e educadores", afirma Mariângela Duarte
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