Projeto prevê vacinação contra meningite bacteriana


26/05/2009 17:38

Compartilhar:

Luiz Carlos Gondim<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2009/GONDIMMENINGITE.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O deputado Luiz Carlos Gondim (PPS) quer que o Estado de São Paulo forneça gratuitamente vacinas contra a meningite bacteriana dos tipos meningocócica C e pneumocócica, na rede estadual e municipal de saúde. A proposta foi formalizada em projeto de lei, apresentado em 19/5, na Assembleia Legislativa. Gondim argumenta que as meningites consideradas mais graves, pneumococo e meningococo, não tem imunidade coberta pelo Estado ou pelo governo federal.

De acordo com o deputado, o calendário nacional de vacinação contempla apenas uma das vacinas para uma bactéria que causa meningite, que é o hemofilus influenza do tipo B. As principais vacinas, anti-pneumocócica e anti-meningocócica, custam, em média, respectivamente R$ 315 e R$ 150. "Preocupo-me com a prevenção porque as crianças que sobrevivem a estas formas mais graves de meningite normalmente ficam com sequelas, que vão desde dificuldades no aprendizado até a paralisia cerebral", explicou Gondim.

A meningite é uma inflamação das meninges, as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. Contrai-se meningite em qualquer idade, mas as estatísticas mostram que crianças menores de cinco anos são as mais atingidas. Os bebês de seis meses a um ano são apontados como os mais vulneráveis ao meningococo porque geralmente ainda não desenvolveram anticorpos para evitar o desenvolvimento da doença.

A doença é causada principalmente por vírus e bactérias, o que faz com que existam vários tipos de meningites. Nem todas são contagiosas ou transmissíveis. Os sintomas mais comuns são febre alta, muita dor de cabeça, dificuldade em fazer movimentos com a cabeça, manchas cor de vinho na pele, desânimo e fotofobia.



lcgondim@al.sp.gov.br

alesp