Relações do Trabalho recebe presidente do Sintaema e discute ações do governo


26/05/2010 20:11

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Reunião da Comissão de Relações do Trabalho na Alesp<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2010/RELTRABALHOZED_7202.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Trabalhadores presentes acompanham reunião<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2010/RELTRABALHOpublZED_7210.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Olimpio Gomes, Ana do Carmo, Marcos Martins, Alex Manente, Rene Vicente dos Santos e Adriano Diogo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/05-2010/RELTRABALHOmesaZED_7227.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Presidida pelo deputado Alex Manente (PPS), a Comissão de Relações do Trabalho recebeu nesta quarta-feira, 26/5, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em água, esgoto e meio ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema), René Vicente dos Santos, para esclarecer os motivos da paralisação da categoria e sua relação com o governo estadual.

René dos Santos, presidente do sindicato, afirma que o presidente da Sabesp não respeita o direito dos trabalhadores e a greve é decorrente da falta de diálogo. Santos criticou a política de privatização e terceirização do governo estadual e defendeu a criação de um plano de cargos e carreiras.

Ao final da reunião, foi aprovado o encaminhamento de um ofício em nome da Comissão solicitando uma reunião entre os trabalhadores, a Casa Civil, e as empresas Sabesp e Cetesb para que sejam feitas as devidas negociações.



Sindicato dos trabalhadores da Sabesp e metroviários criticam terceirizações



De acordo com René dos Santos, presidente do Sintaema, o presidente da Sabesp não respeita o direito dos trabalhadores e a greve se faz necessária por falta de diálogo. "Seu maior patrimônio (da Sabesp) não são suas ações na bolsa, e sim os seus 15 mil trabalhadores", declarou. O presidente criticou a política de privatização e terceirização do governo estadual e defendeu a criação de um plano de cargos e carreiras "decente".

Flávio Godoi, do Sindicato dos Metroviários, também expôs a situação da categoria que, segundo ele, é muito semelhante à vivida pelos sabespianos e cetesbianos. Segundo ele, os trabalhadores do metrô estão na busca por negociações, com o objetivo de evitar uma paralisação, tendo em vista a responsabilidade dos metroviários com a sociedade. Godoi também destacou a luta contra o processo de privatização e criticou a falta de operadores na recém inaugurada linha 4 do metrô que, segundo ele, implica falta de segurança.

A política de privatizações e terceirizações adotada pelo governo estadual foi um ponto comum debatido e criticado pelos deputados presentes. Enio Tatto afirmou ainda que a valorização salarial dos trabalhadores ocorre por falta de vontade política, e não por falta de receita. O aumento no orçamento publicitário do governo estadual também foi outro assunto amplamente debatido pelos parlamentares. A bancada do PT manifestou seu apoio incondicional e sua solidariedade à greve dos trabalhadores presentes.

alesp