Petros e Funcef apresentarão linhas de crédito a empresários têxteis e de confecção


27/01/2006 16:07

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Wagner Pinheiro de Oliveira, presidente da Petrus ( 2º. esq para dir), em encontro com coordenadores da Frente Parlamentar<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/PEtrosmicro656cint.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Representantes da Petros (Fundo de Pensão da Petrobrás) e do Funcef (Fundo de Previdência dos Funcionários da Caixa Econômica Federal) estarão em Santa Bárbara d´Oeste, no próximo dia 3 de fevereiro, para apresentar aos empresários do setor têxtil e de confecção as linhas de crédito disponíveis para o setor nas duas instituições. O encontro foi agendando pelo deputado Vanderlei Macris (PSDB). Da Petros participam o gerente da área de Novos Projetos, Humberto Lima, e o analista de Investimento, Leonardo Figueiredo. O representante da Funcef é Carlos Rosa, gerente do Fundo de Pensão.

A possibilidade de investimentos no Pólo Têxtil surgiu com as ações das frentes parlamentares em atividade na Assembléia Legislativa: A Frente em Defesa do Setor Produtivo Paulista e a Frente de Apoio a Micro e Pequena Empresa. O deputado Macris, que integra as duas frentes, participou de debates no Legislativo paulista com representantes da Petros e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e entendeu que o Pólo Têxtil poderia se utilizar das linhas de investimentos disponíveis. Para debater melhor o assunto, integrantes do pólo se reuniram no dia 12 de dezembro com diretor de Operações do BNDES, Mauricio Borges, e com o presidente da Petros, Wagner Pinheiro, que se colocou a disposição para promover uma palestra com os empresários do setor.

"As ações do pólo estão bem definidas, já existe uma estrutura montada e o que é mais importante agora é buscar alternativas de investimentos para as empresas têxteis e de confecção", disse Macris. Para a Petros o projeto de investimentos no Pólo Têxtil está inserido na estratégia da atual gestão de investir no setor produtivo, potencialmente mais rentável que papéis tradicionais.

Integram o Pólo Têxtil as cidades de Americana, Nova Odessa, Santa Bárbara d"Oeste, Sumaré e Hortolândia.

imprensa@deputadomacris.com.br



Frentes Parlamentares defendem interesses de setores econômicos



Frente Parlamentar é a união de um grupo, em geral constituído por parlamentares de diversos partidos e membros da sociedade, que se reúnem para defender e garantir o cumprimento de resoluções que protegem vários segmentos sociais. Embora não sejam órgãos oficiais, as frentes parlamentares têm contribuído significativamente para a discussão de temas relevantes para sociedade.

O número de frentes parlamentares vem crescendo na Assembléia Legislativa nos últimos tempos. Voltadas a vários temas e a diversos segmentos da sociedade, elas constituem-se em vetores de interesses e de lutas de determinados segmentos sociais.

Micro e pequena empresa

Já a Frente de Apoio a Micro e Pequena Empresa é composta pelos deputados Vicente Cândido (PT), coordenador, Aldo Demarchi (PFL), Marcelo Bueno (PTB), Vanderlei Macris (PSDB) e Vítor Sapienza (PPS). Tem a participação de diversas entidades da sociedade civil, como Fiesp, Fecomércio, Associação Comercial, Sebrae, Sincopetro, Simpi, Sindicato dos Comerciários, Cives, PNBE, Uvesp, Associação Paulista de Municípios, Associação Brasileira de Shopping Centers, Centro do Comércio, Sinduscom, Associação Brasileira do Setor de Serviços, Federação dos Comerciários, CUT, Associação da Indústria de Panificação, Força Sindical, Feampesp, Dieese e Secretaria Estadual da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico.



Defesa do Setor Produtivo

Com o objetivo de discutir a concorrência predatória gerada pela importação de produtos chineses e pela a guerra fiscal promovida por incentivos oferecidos por outros Estados, os deputados Vanderlei Macris (PSDB) e Antonio Mentor (PT) lançaram, em 29/6, a Frente Parlamentar em Defesa do Setor Produtivo. Macris aponta os setores de brinquedos, eletroeletrônico e têxtil como os mais prejudicados por esse tipo de concorrência. Segundo ele, a quantidade da produção chinesa " alimentada por mão-de-obra barata e empresas isentas de encargos sociais " tornou-se um "pesadelo". "Cerca de 75% dos brinquedos e 55% dos calçados consumidos no Brasil vêm da China", alerta o parlamentar.

Para Mentor, o problema não se restringe apenas às relações internacionais. "Alterações na cobrança de tributos que permitissem o recolhimento em São Paulo de impostos sobre produtos comercializados em território paulista poderia evitar o êxodo de indústrias".

São membros da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Produtivo Paulista: Alberto Turco Loco Hiar (PSDB); Analice Fernandes (PSDB); Antonio Mentor (PT); Antonio Salim Curiati (PP); Campos Machado (PTB); Carlinhos Almeida (PT); Célia Leão (PSDB); Celino Cardoso (PSDB); Conte Lopes (PP); Edson Ferrarini (PTB); Gilson de Souza (PFL); João Caramez (PSDB); José Bittencourt (PTB); José Carlos Stangarlini (PSDB); Luis Carlos Gondim (PL); Mauro Bragato (PSDB); Milton Flávio (PSDB); Pedro Tobias (PSDB); Ricardo Tripoli (PSDB); Rodolfo Costa e Silva (PSDB); Rosmary Corrêa (PSDB); Sebastião Arcanjo (PT); Sebastião Batista Machado (PV); Sidney Beraldo (PSDB); Simão Pedro (PT); Valdomiro Lopes (PSB);Vanderlei Macris (PSDB); Vaz de Lima (PSDB); Vicente Cândido (PT); e Vinícius Camarinha (PSB).

alesp