Museu de Arte - Villarta transforma em vivas criaturas anônimas os seres que pinta em suas obras


03/06/2009 10:27

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Confluência de lugares luzentes III<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2009/Villarta obra.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Villarta<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/06-2009/VillartaA.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Villarta é uma pintora que não se enquadra em nenhuma corrente pictórica ou intelectual moderna, aceita ou estabelecida, por quanto em sua pintura se poderiam encontrar traços referenciais, derivações ou influências. Ela envereda um seu caminho que possivelmente ela própria desconhece.

Por uma necessidade íntima que a pressiona, sua característica fundamental é de contar, afinada que está a uma visão já absorvida. Sua produção pictórica é o singular fruto evidente de uma longa meditação que se conclui no imediatismo da execução.

Certamente o impressionismo deu à sua pintura a audácia do traço e do toque, enquanto o desenho e a cor aparecem mais impregnados de uma necessidade interior e transformando em vivas criaturas anônimas os seres que nos cercam.

A independência da artista - alimentada pela vitalidade de nosso passado - se impõe e propõe novas e fecundas metas à sua modernidade. Ao pintar o indivíduo no próprio vigor do ser, na espera da revelação em religioso recolhimento e na variedade do seu posar ou do agir, está evidente a criatividade de Villarta.

A sua sensibilidade artística lhe permite dar às imagens, agilidade, às suas figuras, profundidade psicológica e emoção, sem menosprezar uma linguagem elaborada no plano da fórmula, nascida de um instinto espontâneo.

Em "Confluência de lugares luzentes III", obra doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, a artista consegue determinar, numa pessoal visão figurativa, relevantes efeitos cromáticos que suscitam fortes emoções sobre o plano poético.

A Artista

Villarta, pseudônimo artístico de Maria Eugenia Simi Villarta nasceu em Taubaté, Estado de São Paulo, no ano de 1958. Formou-se pela Pan-Americana de Arte e Design de São Paulo (1978) e pela Fundação Armando Álvares Penteado (1990). Mudou-se definitivamente para São Paulo em 1978.

Participou das seguintes exposições coletivas: Espaço Cultural Saint Germain, SP; Espaço Cultural La Rochelle, SP; Salão do Ano RC, SP; Espaço Tabacow, SP (1992); 3° Salão de Artes Plásticas, São Bernardo do Campo, SP (1993); 4° Salão de Artes Plásticas, São Lourenço, MG (1994); Pátio das Artes, Roseira, SP; 50º Salão Ararense de Artes Plásticas - Contemporâneo, Araras, SP (2002); Salão de Artes Visuais, Vinhedo, SP (2003).

Recebeu inúmeros prêmios e distinções, destacando-se entre eles: Medalha de Prata no Salão de Artes de Matão; Menção Honrosa no XXIX Salão Feminino do Rio de Janeiro; Menção Honrosa no 4° Salão de Artes Prof. Oswaldo Teixeira, Rio de Janeiro (1993); Medalha de Prata no Salão de Visuais de Vinhedo, SP (2002); Medalha de Bronze no Salão Ararense de Artes Plásticas, Araras, SP e Premio Aquisição do Salão Artes Visuais de Vinhedo, SP (2003).

Possui obras em diversas coleções particulares e oficiais, notadamente no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp