Museu de Arte - A musicalidade das "Estações" de Vivaldi reflete-se na sinfonia pictórica de Cleide Gaiotto


26/07/2011 15:50

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Da Janela de Minha Escola<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/07-2011/MuseuDaJaneladaMinhaEscola.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Cleide Gaiotto<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/07-2011/MuseuCleideGaiotto.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ao Redor do Mube<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/07-2011/MuseuAoRedordoMube.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O que mais surpreende na pintura de Cleide Gaiotto é a cor que se desprende de sua paleta com surpreendentes vibrações tonais e a poesia que a própria cor emana revelando de imediato um conjunto de novas sensações. Rica de verdes e azuis, de violetas e de amarelos e ocres, distribuídos com rápidas e precisas pinceladas sobre a tela, sua pintura é a manifestação mais eloqüente de algo feito com sentimento e amor.

Longe do formalismo "maneirístico" e estranha ao jogo dos academismos, a artista possui a alma simples dos pintores os mais genuínos. Elabora com pincel e fantasia uma verdadeira sinfonia pictórica, que dialoga e transmite, guiando-a na seqüência de suas obras.

Trata-se de uma linguagem poética e de uma forma de se aproximar do observador com imediata comunicabilidade, a tal ponto de nele despertar palpitações de comovida ternura. São obras ricas de luzes, de dosada profundidade, de humana e sentida expressão pictórica, repleta de um clima que responde plenamente ao seu sensível lirismo cromático.

O desejo desta pintora é encontrar e reencontrar na realidade das imagens de nossa terra sempre novas sensações, novos motivos, bem como a imediata espontaneidade do dado formal.

As obras "Ao Redor do Mube" e "Da Janela de Minha Escola", doadas ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, refletem uma musicalidade intensa muito próxima dos tons da grande criação de Vivaldi, "As Quatro Estações".



A artista



Cleide Gaiotto, pseudônimo artístico de Cleide Maria Gaiotto Madureira, nasceu em 1952, em Cerquilho, SP. Formou-se em línguas anglo-germânicas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), pedagogia pela Faculdade de Botucatu e supervisão escolar pela Faculdade de Educação de Assis. Educadora há mais 20 anos em diversas escolas estaduais do interior e da capital, ministra aulas de português, inglês e literatura na Escola Estadual Professor Antônio Alves Cruz.

Foi orientadora de alunos premiados nos diversos concursos de conto e poesia da Semana Cornélio Pires, em Tietê. Realizou cursos de museologia, folclore e artesanato, além de pintura acadêmica, com a professora Alice, do Colégio Santa Catarina (1998 a 1999), e pintura contemporânea, sob a orientação de Noemia Nunes, no Mube, Museu Brasileiro da Escultura (2000 a 2003).

Participou de diversas exposições individuais em Piracicaba, Tietê e São Paulo e numa mostra coletiva realizada no Mube em 2002. Realizou visitas de estudo aos principais museus de 12 capitais européias. É membro da Academia Cultural e Artística de Tietê.

Possui obras em diversas coleções particulares e oficiais, e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp