Museu de Arte - Laurival Camargo


23/11/2011 14:04

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 Guardião<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2011/GUARDIAOIIILAURIVALCAMARGO.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  Guardião<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2011/GUARDIAOXXIILAURIVALCAMARGO.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Laurival Camargo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/11-2011/LAURIVALCAMARGO.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Imaginação e fantasia nas assemblagens da linha conceitual de Laurival Camargo



A criatividade de Laurival Camargo possui o dom de transformar curiosos elementos em obras estéticas destinadas a representar uma nova função, cuja temporalidade é menos efêmera e o caráter artístico mais fundamental. Nessa aliança matéria-natureza, encontramos ainda uma terceira dimensão: a da cultura.

Com imaginação e fantasia, o artista cria suas "assemblagens" reunindo materiais os mais diversos, geralmente restos de madeira, de ferro, de alumínio e a interferência de concreto expandido. Cada obra forma um todo, um microcosmo que encarna ao mesmo tempo a matéria, evocada pelos materiais selecionados, e o espírito que dela emana na sua elaboração e finalmente a visão do artista.

Arte conceitual? Certamente. Sua mensagem é perfeitamente legível, mas o lado estético permanece acentuado, o que torna o conjunto harmonioso e evocador. A utilização desses resíduos ou sucatas não nos parece ser necessariamente um protesto do artista contra a sociedade consumista ou uma atitude irônica em face da vaidade de nossa civilização atual.

Qualquer que seja o julgamento, o fio condutor é a mão do artista escultor que faz renascer desses restos criaturas bizarras e, ao mesmo tempo, vigorosas, que não necessitam falar para comunicar sua missão.

Nas obras Guardião III e Guardião XXII, doadas ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, percebemos, com efeito, um profundo humanismo do seu criador, que consegue uma perfeita integração da entidade do objeto e a substância vital, mas insufla também toda uma bagagem existencial, religiosa e histórica.



O artista



Laurival Camargo, pseudônimo artístico de Laurival de Arruda Camargo Júnior, nasceu em Lins, SP, em 1957, e reside desde 1965 em Santos, onde passou sua infância. Formou-se pela Faculdade de Zootecnia e Agronomia de Uberaba, MG. Participou dos seguintes cursos: Óleo sobre tela com Gilmar Ribeiro Munhoz (1996); Work Shop sobre arte com José Manoel de Souza Neto (1997); Óleo sobre tela com Tom Ruthz (1997/1999); "A arte de fazer arte" com Luiz Carvalho Júnior (1998, 2000, 2001 e 2003); História da Arte "As Vanguardas do Século XX", Cadeia Velha de Santos, com Roberto Peres (2003); História da arte brasileira com Taisa Helena Palhares (2003); Fotografia, Senac, Santo Amaro, SP (2003) e Estudo das cores, Secretaria da Cultura de Santos com Ivonne Py (2005).



Sua primeira exposição individual foi em 1998 na Galeria de Arte Santa Cecília, Santos, seguindo-se na Galeria de Arte Nelson Penteado de Andrade, Santos (1999), e na Galeria de Arte Brás Cubas, Santos (2003).



Participou ainda das seguintes exposições coletivas: 8° e 9° Salão de Artes Plásticas de Praia Grande (1996 e 1997); III e IV Salão de Artes Plásticas Lions Clube do Guarujá Astúrias (1997 e 1998); Espaço Cultural Filetti, Santos, Galeria Fin"Art, SP (1997); "Caminhos", Engenho Cultural, Piracicaba, SP; 2° Salão de Arte Contemporânea, Galeria de Arte Nelson Penteado de Andrade; "Universi", Espaço Cultural da Universidade Cruzeiro do Sul (1998); II Concurso de Artes Plásticas, Base Aérea de Santos; "Pequenas obras de Grandes artistas", Galeria de Arte do CCBEU (2000); I Salão de Pintura Acadêmica, Pinacoteca Gaffrée & Guinle, Santos; I Salão de Pintura Contemporânea, Complexo Cultural do Porto de Santos; "Trailer", "Anotações Brasileiras", "Preta a Cor do teatro?" Galeria de Arte Brás Cubas, Santos (2001); "Antropofagismo", Galeria de Arte Brás Cubas, Santos (2002); "Festas Juninas" e "Circuito das Artes", Associação Ilhense de Belas Artes, Ilha Solteira (2002 e 2003); "Presépios" e "Criando Caminhos", Espaço Cultural Ana Costa, Santos (2003 e 2004).

Está catalogado nos livros Artes Plásticas Brasil (1999), de Julio Louzada, e no Anuário de Artes Marco Markovitch (2000) e possui obras em diversas coleções particulares e nos acervos artísticos da Prefeitura Municipal de Santos e do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

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