Prandi quer audiência com secretário de Agricultura

Parlamentar quer que Estado priorize reformas para viabilizar instalação de equipamentos, que permanecem abandonados nos porões do Instituto
06/02/2003 16:11

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A deputada Maria Lúcia Prandi reivindica obras no Instituto de Pesca<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/Maria Prandi.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Da Assessoria



Maria Lúcia Prandi (PT) está agendando uma audiência com o secretário Estadual de Agricultura, Duarte Nogueira, para cobrar a execução de obras no Instituto de Pesca, viabilizando a instalação dos equipamentos abandonados nos porões do prédio desde 2000. A parlamentar ficou indignada com a notícia de que vários instrumentos necessários à implantação do Laboratório de Tecnologia em Processamento de Pescados estão parados, se deteriorando, porque não foram realizados os serviços de adequação dos sistemas elétrico e hidráulico do prédio.

"Está é uma situação absurda. No momento em que o setor pesqueiro se oxigena e dá os primeiros passos para retomar o crescimento, uma notícia como esta deixa estupefatos todos que trabalham para que a pesca volte a gerar desenvolvimento, empregos e renda. O Governo Estadual tem que viabilizar os recursos necessários para a rápida realização dessas obras", afirma enfaticamente a deputada Prandi.

Ao todo, serão necessários R$ 1 milhão e 300 mil. A modernização da rede elétrica do prédio está estimada em R$ 500 mil. A outra parte será aplicada na reforma do sistema hidráulico e na adequação da estrutura física do prédio, permitindo o deslocamento do laboratório de pesquisas em maricultura, que também deverá ganhar tanques para o estudo da criação de peixes em cativeiro. Entre os equipamentos parados, estão um congelador de placas (custo médio de R$ 60 mil) e um triturador de resíduos (R$ 10 mil).

"Toda esta estrutura já deveria estar funcionando há, no mínimo, dois anos. Entretanto, nada foi feito, impedindo que os pesquisadores desenvolvam os experimentos necessários para que a pesca no litoral de São Paulo agregue cada vez mais valor à sua produção e descarte o menor volume possível de pescado", pondera a parlamentar, destacando que o trabalho só não está totalmente paralisado graças à vontade e à criatividade dos pesquisadores.

O laboratório deveria ter sido montado no imóvel do Ital em Guarujá, onde funcionava uma planta de pesquisas desde a década de 70. Porém, foi transferido para Santos a fim de formar, juntamente com o Instituto de Pesca e o Museu de Pesca, o Centro Avançado de Pesquisa do Agronegócio do Pescado Marinho. Em Guarujá, funciona hoje um grupamento da Polícia Ambiental. "Ainda com o laboratório em operação lá, o Governo Estadual tentou vender o imóvel. Agimos com firmeza e impedimos a perda desse patrimônio público", recorda Maria Lúcia.

alesp