Prefeitos apóiam projeto de despoluição do ribeirão Quilombo


14/11/2007 11:08

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Prefeitos de Nova Odessa, Americana, Sumaré e Hortolândia reunidos com o deputado Chico Sardelli e o engenheiro João Carlos: projetos para o Quilombo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/CHICO SARDELLI PREFEITOS.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Os prefeitos de Americana, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia apoiaram a iniciativa do deputado Chico Sardelli (PV) de buscar alternativas para a despoluição do ribeirão Quilombo. Em reunião realizada nesta terça-feira, 13/11, em Nova Odessa, o deputado apresentou o projeto de recuperação do Quilombo através da técnica de flotação, aplicada pela empresa DT Engenharia, de São Paulo, que detém a patente do sistema.

Estiveram presentes os prefeitos de Americana, Erich Hetzl Júnior; de Nova Odessa, Manoel Samartin; de Sumaré, José Antônio Bacchim; e de Hortolândia, Ângelo Perugini, além de secretários e técnicos das prefeituras. Os prefeitos solicitaram ao engenheiro João Carlos Gomes de Oliveira, da DT Engenharia, que seja elaborado um levantamento completo, incluindo os custos para implantação da técnica de flotação no ribeirão. O assunto volta a ser discutido no dia 26 de novembro, quando os prefeitos estarão reunidos em Sumaré para tratar também da questão do consórcio do lixo.

Sardelli informou que estará em contato com os demais deputados estaduais e federais da região. Ele destaca que "a despoluição do Quilombo é uma prioridade a ser discutida. Ações políticas podem ser feitas, envolvendo os 12 deputados da região, na busca de recursos junto ao governo estadual e federal para viabilização desse projeto".

Os municípios de Campinas e Paulínia serão convidados a fazer parte desse consórcio intermunicipal, já que o Quilombo nasce em Campinas e a poluição começa a partir dessa cidade. De acordo com Sardelli, será feito contato com o promotor do Meio Ambiente, Oriel da Rocha Queiroz, para tomar conhecimento do funcionamento desse sistema em São Paulo, onde há estações em operação. Técnicos e secretários de Meio Ambiente dos municípios também visitarão essas estações.

A técnica de flotação, aplicando microbolhas na água, faz com que a carga de poluentes fique flutuando na superfície do rio e, a partir daí, possa ser removida. Com mais oxigênio na água e menos poluentes, o rio volta a ficar vivo, permitindo até a criação de peixes. "Solução tecnológica já temos. O que precisamos agora é uma ação conjunta dos prefeitos para viabilização do sistema", disse João Carlos.



chicosardelli@al.sp.gov.br

alesp