Policiais militares rejeitam reajuste salarial inferior a 33,45%


10/08/2005 19:08

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Deputados Rafael Silva, Rodrigo garcia (em pé) e sargento da Polícia Militar Jefferson Eduardo Patriota dos Santos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/03-2008/rafaelpol.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O sargento da Polícia Militar Jefferson Eduardo Patriota dos Santos, presidente da Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiência do Estado de São Paulo, entidade que possui mais de 20 mil associados, entregou na tarde desta quarta-feira, 10/8, ao presidente da Assembléia Legislativa, Rodrigo Garcia, ao deputado Rafael Silva (PL) e aos líderes partidários um ofício solicitando que seja rejeitado pelos parlamentares o projeto que o governo do estado pretende enviar à Assembléia sobre reposição salarial para os PMs, que segundo ele concede reajuste abaixo de índice de inflação 33,45%, registrado nos últimos quatro anos.

Segundo o Sargento Jefferson, "a solicitação se faz necessária, pois a categoria procurou nos últimos meses, de todas as formas, discutir com o governador Geraldo Alckmin a necessidade da reposição salarial para todos os integrantes da Polícia Militar, sejam eles da ativa, inativos ou pensionistas, que tiveram seus vencimentos corroídos nos últimos quatro anos, em pelo menos 33,45%. Não aceitaremos nenhum outro índice em forma de esmola", advertiu.

Para o deputado Rafael Silva, "o governo precisa ser sensível ao assunto e oferecer um reajuste adequado para todo o funcionalismo público. Os policiais militares, por exemplo, constituem uma categoria que precisa de atenção especial, pois exercem funções diferentes das demais carreiras do funcionalismo público. Tenho certeza que discutiremos incansavelmente o projeto que deverá ser enviado pelo governo".

Já o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Rodrigo Garcia, afirmou que abrirá um canal de discussões com todas as categorias antes de votar o projeto de lei do Executivo, que deve conceder reajuste salarial para o funcionalismo público.

"Não aceitaremos esmola. A família policial militar está cansada de ser excluída. Merecemos ser tratados com respeito e dignidade e não somente receber um índice ridículo como resposta por tudo aquilo que nossos companheiros fazem pela população paulista", afirmou o sargento Jefferson Patriota.

Segundo informações divulgadas pela imprensa, o governo enviaria ainda em agosto um projeto sobre o aumento salarial para o funcionalismo, com o objetivo de pagar em setembro os vencimentos com o reajuste que precisa ser aprovado pela Assembléia Legislativa.



rsilva@al.sp.gov.br

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