Museu de Arte - Márcia Franco pinta a humanidade com seus sentimentos e seus problemas


06/04/2009 14:06

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Márcia Franco<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2009/massarani - marcia.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Trilogia Ausência  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/04-2009/massarani - marcia franco.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O tema central da pintura de Márcia Franco é a humanidade com seus sentimentos e seus problemas de vida de cada dia, numa relação contínua entre tema e objeto. Sua temática permeia diversas representações pictóricas que conseguem ocupar os espaços, irradiando-se, por assim dizer, seja das figuras centrais aos pólos, seja enclausurando-se em fundos paisagísticos ou naturezas mortas.



A artista manifesta em suas pinturas a incessante expressão do mundo exterior, aproximando-o, com sinais profundos ou veladas aparências, à dilaceração da dor humana, às analogias gestatórias das mães, à individualização aguda e, penetrando lá onde sentimentos e alegria, pobreza e fé tendem a constituir a estrutura orgânica do seu peculiar modo de pensar.



Encontramos em Márcia Franco uma pauta harmônica que solfeja em surdina a singular batida do coração com acentos rítmicos repletos de um humor fecundo e um amor operante. Sobretudo quando toca vértices do afeto, a pintora é profundamente emotiva tanto nas figuras femininas quanto nas crianças abandonadas. Vultos e corpos são esboçados no fervor do traço.



Na raiz de sua pintura observa-se uma sensibilidade extrema comprimida, dominada por uma visão. Trata-se de uma pintura decisiva e, às vezes, agressiva por excesso de vitalidade. Com segurança se move no difícil jogo de luzes e sobre um amplo registro cromático de princípios tonais. Sua obra se articula com sobriedade através de um certo post-expressionismo.



Na trilogia "Ausência", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, constatamos que suas cores harmoniosas possuem tons que não se entrelaçam mesmo quando a massa cromática vai em direção de um neo-expressionismo com acentuações quentes e acesas.



A Artista



Márcia Franco nasceu em São Paulo em 1966. Formou-se pela Escola Superior de Propaganda e Marketing. Realizou e monitorou cursos com Dalton de Luca, de 1990 a 1993, e cursos de História da Arte e "Como entender, analisar e avaliar uma obra de Arte", promovidos pela Galeria Mali Villas-Bôas (2002). Em 2003, sob orientação de Orlando Molica, participou dos cursos de "Modelo vivo" e "Pintura: da expressão à observação" na Escola de Artes Visuais do Parque Lage no Rio de Janeiro.



Nos últimos anos, conquistou prêmios em Concursos e Salões de Arte, tendo sido convidada a participar de diversas exposições coletivas no Brasil e exterior. Pertence ao Sindicato dos Artistas Plásticos do Estado de São Paulo (SINAPESP) e ao Comitê Nacional Brasileiro da AIAP / UNESCO.



Participou de inúmeras exposições individuais e coletivas, destacando-se entre elas: "Homenagem aos Mestres", Galeria de Arte Sette & Zucheratto, Belo Horizonte, MG; "Semana Carlos Drummond de Andrade", Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo; Espaço Cultural "Sofitel" e "Grand Mercure"; Centro Cultural da Marinha em São Paulo; "Grande Medalha de Prata", VI Salão "Arte in forma", SP; VII Salão Interclubes ACESC; 52º Salão Oficial de Juiz de Fora, MG; VI Salão Nacional de Arte Contemporânea, Campinas, SP; 31º Salão Bunkyo de Arte Contemporânea, SP; "Mayã - Uma estória de paz", Espaço Cultural Teatro Dias Gomes, SP (1991); "A Dança dos Signos", Espaço Cultural Teatro Dias Gomes (1992); "Relevo", Esporte Clube Pinheiros, SP (2000); VII Salão Suzanense de Artes Plásticas (COSAP), Suzano, SP com "Medalha de Prata" e III Paleta de Ouro Van Gogh de Artes Plásticas Suzano; "Trajetória do Século XX" "Pleiades Gallery", Soho, USA; Galeria "Ney Century Artists, Inc", New York, USA; Galeria "Artitude Art Contemporain", Paris, França; "Ward Nasse Gallery" on Summer Salon, NY, USA (2.002); "Trilogias", Espaço Cultural do Banco Central do Brasil, SP.



Possui obras em diversos acervos oficiais e particulares na Europa, Estado Unidos, França, Brasil e notadamente no Esporte Clube Pinheiros e no Museu de Arte do Parlamento de São Paulo.

alesp