A fantasia inventiva de Afonso Nitoli testemunha o modo original de elaborar sua pintura

Acervo Artístico: Emanuel von Lauenstein Massarani
07/01/2005 14:00

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Afonso Nitoli <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/hist/Afonso Nitoli.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Clique para ver a imagem " alt="Obra "O pagodeiro", doada ao Acervo Artístico do Palácio 9 de Julho Clique para ver a imagem ">

Longe de qualquer monotonia, Afonso Nitoli consegue agradar por sua ansiedade, busca contínua e constante superação, claramente expressas em sua obra. Sua linha é honesta e aberta, o seu desenho cordial e comunicativo. Esse pintor possui uma maneira sui generis de criar, que, de modo especial, através de seu grafismo, dá prova de seu domínio técnico.

Trata-se de um contemporâneo que não esquece a mensagem dos clássicos, pois a lição dos grandes mestres não passou em vão para Nitoli, em quem podemos reconhecer certos influxos de Picasso, de Chirico e de Modigliani, que o artista sabe transformar num seu original e pessoal modo de ver forma e cor, e de exprimi-las com variedade de sentimentos e impressões.

Seu traço bem delineado, preciso e suave, às vezes, impulsivo, e deciso, outras vezes, faz descobrir a excelente preparação pictórica do artista e a profunda sensibilidade do homem, dotes colocados ainda mais em evidencia pelas cores vivas e autênticas. Vale salientar que, tanto as cores quanto o traço são sabiamente fusos e se tornam cerebral e harmonioso discurso.

A obra "O pagodeiro", doada ao Acervo Artístico do Palácio 9 de Julho, evidencia uma fervida fantasia inventiva sempre à procura da cor e da expressão figurativa, com resultados que testemunham uma sensibilidade inata e uma promissora felicidade criativa.

O Artista

Afonso Nitoli nasceu no bairro do Ipiranga, em São Paulo, no ano 1939. Pintor autodidata, desde muito jovem trabalhou numa indústria gráfica e à noite se dedicava ao desenho.

Sua primeira exposição foi realizada no Centro Cultural São Paulo em 1990. Participou ainda das seguintes exposições: Galeria Campo das Artes, SP; II Exposição de Arte da Prefeitura de São Paulo; I Salão Livre de Artes Plásticas, SP; Biblioteca Presidente Kennedy, SP; Espaço Cultural da Estância de Campos do Jordão (1991 e 1992); VI Salão Livre de Artes Plásticas, Imprensa Oficial de Estado, SP (1992); Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal de São Paulo; Espaço Cultural do Tênis Clube Santo André, SP; Espaço Cultural do Clube Atlético Ipyranga, SP; Galeria Palas Atenas, SP; XVIII Salão de Artes Plásticas, Pinacoteca Camargo Freire, Capivari, SP (1993); "Dia das Mães", Clube Atlético Ipyranga, SP; Espaço Cultural Bamerindus, SP (1995); Centro Cultural Jardim São Caetano, São Caetano do Sul, SP; Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal no Ipiranga, SP; Biblioteca Genésio de Almeida Moura, SP (1996); Biblioteca Monteiro Lobato, SP (1997); VI Arte da Biblioteca Genésio de Almeida Moura, Ipiranga, Espaço Cultural Infraero, SP (1998); Semana Benedito Calixto, Itanhaém, SP (1999); Espaço Cultural Shopping Aricanduva, SP (2001, 2002, 2003 e 2004); Espaço Cultural da ECA, Universidade de São Paulo (2001); Espaço Cultural do Central Plaza Shopping, Vila Prudente, SP; "Rivoluzionaria" e "Sapore di Rose", Espaço Cultural Infraero, em parceria com a Galeria Spazio Surreale, SP (2003) e Casa da Fazenda do Morumbi e Biblioteca Municipal do Ipiranga, SP (2004).

Recebeu diversos prêmios e menções honrosas por suas participações em Salões e suas obras encontram-se em coleções particulares no Brasil e no exterior e no Acervo Artístico da Assembléia.

alesp